sábado, 30 de junho de 2012

Curtinhas: Mais novidades


Um dia à noite, enquanto colocava Leti para dormir, ela aponta para minha testa e diz: o sinal. (Sim, eu tenho um sinal na testa, mas nem sabia que ela sabia o que era um sinal).

E, por falar nisso, acho impressionante a maneira adequada com que usa os artigos. Quase sempre usa um artigo (definido, "a", "o", antes do substantivo), e com a concordância nominal corretíssima.

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No dia em que fomos na casa de Tia Carol, para ela entregar o convite de Diogo e Jujú, me surpreendeu duas vezes. Nem me lembro mais como entramos na temática do danone, mas ela acabou pedindo um danone lá. Então perguntei: - quantos danones você já tomou hoje, Letícia? E ela nada de responder. Então, lhe disse: - responda quantos você já tomou que deixo Tia Carol te dar um. Ela parou, pensou e respondeu: - "tês". E, de fato, tinha tomado três chambinhos (compartilhados) com o papai. É claro que acabei deixando Tia Carol lhe dar o quarto.

Depois de um tempo lá, chegou do meu lado e disse: - "qué pa" casa. Tentei enrolá-la um pouco, para poder conversar um pouco mais com azamigas, mas ela insistiu: - "qué pa" casa, "qué pa" casa. E começou a choramingar. Acabei cedendo a seu pedido e, assim que saímos do prédio, ela mudou seu humor e parou de reclamar. Realmente, queria ir para casa. Linda! Tão feliz de ver minha filha se comunicando adequadamente!

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Ultimamente, sempre que perguntamos do que ela quer brincar, ela responde que quer brincar de música. Então, pegamos a caixa de instrumentos musicais e começamos a brincar. Num dia desses, enquanto brincávamos, lhe apresentei ao caxixi. E disse que ele tinha esse nome por causa do som que fazia, algo do tipo xixixixixi. Ela prontamente, me saiu com essa: e cacocô???? Não tive como conter o riso... Figurinha! Que associação fantástica!

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Novamente na hora de dormir, hora de muito dengo, beijinhos e declarações de amor, lhe dizia, pela milionésima vez o quanto lhe amava, ao que ela me respondeu: do tamanho do mundo. Own... Sim, sempre lhe digo que meu amor por ela é do tamanho do mundo (mas sem a pretensão de que guardasse a informação). Será que ela tem ideia do quão grande é o mundo?!?!?!

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Outro dia, levando-a à escola, perguntei-a se sabia qual o nome da escola de Lipe. Sem pestanejar, respondeu: Viêa.
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Depois de nos supreender com o happy birthday to you, foi a vez da canção natalina. Nesta semana, estava cantando: We wish you a merry christmas... Não exatamente assim, é claro, mas algo muito próximo disso. Quando perguntei que música era, ela respondeu: o papai noel da sanfona (contextualizando: no natal, a vovó montou em casa uma orquestra de papai noel e, segundo ela, o da sanfona, cantava essa música. Sinceramente, não me lembro se era esta. Mas, como ela falou com tanta propriedade, eu acredito). Achei lindo, e cantei para ele a versão em português. Agora, quando ela canta, depois fala: - português (para eu cantar a outra versão).

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Outro dia, quando voltávamos para casa, e passávamos pela porta do kids club do condomínio, perguntei-lhe quem estava lá. Ela respondeu: - tia (R)afa! Rafa é a recepcionista do kids, que é sempre muito carinhosa com Leti quando ela está por lá. Depois lhe perguntei: - você gosta de tia Rafa? Ela: - gosta de bolo, gosta de picolé, gosta de biscoito... (oi? será que só se pode gostar de comida? kkkkk)

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Esta semana estávamos brincando de comidinha com uns brinquedinhos que ela ganhou no aniversário. Depois de prepararmos uma sopinha, chegou a hora da degustação. Ela colocou a verdurinha na colher, aproximou da boca e fez: nham, nham... de mentirinha! Fui a êxtase! Minha princesa fazendo jogo simbólico!!!! Linda toda!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Desfralde: uma luz no fim do túnel

Saldo do dia:

Um xixizão na fralda ao acordar (como disse, estou mantendo a fralda para dormir);
Um xixi na minha cama, enquanto assistia TV;
Um xixi no chão;
Zero xixi na fralda do sono vespertino;
Cinco e meio xixis no penico (é que um foi tão pequenininho, que contei como meio); e
Um cocô no penico (o único do dia).

#todascomemora \o/

5 meses

Com 5 meses, muitas novidades.

Novamente Mateus engordou pouco, uma média de 12g/dia. Foi para a consulta do quinto mês com 4 meses e 27 dias, quando pesava 7,410kg e media 66cm. Seu peso não está ruim para sua idade, mas analisando seu gráfico, dá pra perceber que algo está errado. Ele, que vinha próximo ao percentil 90, agora está abaixo do 50, no peso. A preocupação é que a média continue baixando. 

A médica orientou suspender a amamentação e substituir pelo leite artificial, já que ele estava mamando no peito por muito pouco tempo.

Nós já estávamos complementando sua alimentação com leite artificial desde o terceiro mês, mas há uma semana da consulta ele passou a rejeitar o peito, empurrando-o, chorando e recusando-o veementemente.

Fiquei arrasada com a orientação de suspender o leite materno. Logo com esse filho que eu queria amamentar, pelo menos, até o primeiro ano?! 

Fico me perguntando se não aceitei passivamente demais, se não havia uma possibilidade de assegurar esta amamentação exclusiva. E agora ele não quer mais meu peito... E se ele continuar engordando pouco com o leite artificial e descobrirmos que o problema não teve qualquer relação com o leite materno... Se, se, se... Continuo insistindo com o peito. Às vezes ele aceita e se sacia, às vezes mama um pouco e ofereço a mamadeira depois, às vezes (maioria) recusa peremptoriamente. Mas o tenho alimentado principalmente com o leite artificial. Não quero correr risco de deixar meu filho mal nutrido.




Como já não estava na amamentação exclusiva, a médica recomendou o início das papinhas este mês. Começamos com as salgadas porque, segundo ela, quando se inicia com as frutas, naturalmente doces, a aceitação das salgadas é mais difícil.

E a consistência sugerida foi amassada. Nada de liquidificar ou passar pela peneira. Pediu para oferecer a papinha misturada, numa consistência de purê, contendo um alimento do grupo das proteínas, um carboidrado, dois legumes e uma verdura folhosa. Duas semanas depois, introduzir os grãos.

No dia em que completou 5 meses, preparei sua primeira papinha; frango, cenoura, batata e brócolis. Cozinhei bastante, amassei, preparei a papa e lhe ofereci. Sinceramente, não esperava que ele lambesse os beiços ao prová-la, mas também não esperava uma reação tão ruim.

Fez careta, chorou, teve ânsia de vômito, até que vomitou. Tentei oferecer a verdurinha separada depois (como fiz com Lipe, há 10 anos atrás), mas nem assim obtive êxito. Cuspiu tudo. 



No segundo dia, já ofereci separado, e sem a carne, que deixava a papa mais granulada. Novamente reclamou, chorou, cuspiu, e nada de comer. Mas, pelo menos, não vomitou.

Hoje, mesmo procedimento de ontem. Reclamou bastante, mas, com muito custo, conseguiu mandar para dentro 3 colheres de abóbora e 2 de batata doce.

Pretendo tentar, por 15 dias, fazer tudo conforme o protocolo, mas, se continuar a rejeição, farei a papa no liquidificador para ver se melhora sua aceitação. E, se não melhorar, introduzirei as frutas (o que a pediatra só aconselhou fazer depois que ele estivesse almoçando e jantando).

Fora essa questão da sua alimentação, a médica pediu alguns exames de fezes, já que elas estão muito líquidas para quem já está consumindo mais leite artificial que materno. A suspeita é de intolerância a lactose. Devo coletar as fezes amanhã.

Pediu também uma avaliação com um fisioterapeuta para ver seu pezinho, que está muito para fora, por conta de um vício postural. Disse que não é nada demais, que a avaliação seria apenas para a profissional indicar uns exercícios para eu fazer em casa. Levei ele na fisio de Leti e ela me indicou uns exercícios, mas disse que não devo me preocupar com isso.

Está tossindo há aproximadamente uma semana, mas sem queda do seu estado geral.

Por fim, a melhor parte.

Meu filho está um espertão. Brincando, rolando, passeando pelo berço, sorrindo, gargalhando, reconhecendo pessoas...

Já segura melhor os brinquedos, os leva à boca, descobriu os pés e, vira e mexe, é surpreendido brincando com eles. Sua brincadeira ainda se restringe muito ao levar o brinquedo para a boca, mas também se diverte com as brincadeiras corporais da mamãe (principalmente a do avião com turbulência - rs). Está descobrindo um grande amor pelo o irmão, ri para tudo o que ele faz.

Abaixo, um video que fiz no dia do seu mesversário (25/6), quando ele explora seu espaço até encontrar um brinquedo para brincar. Lindo ver!




Neste mês, comemoramos o mesversário na casa de Binha, no dia 26. Apesar de ter sido um dia de terça feira, vários amigos compareceram para parabenizar os rebentos. Só o papai não esteve presente, porque estava trabalhando  no interior.



Vida longa aos babies!!!!!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Desfralde: erros, dúvidas e muita paciência!

 
No primeiro dia útil de férias de Leti, coloquei em prática a promessa que fiz para mim mesma: tirar a sua fralda.
Ela está com 4 anos, 97cm (pequenininha), 20kg e quase não cabe mais na fralda XG. Este é um aspecto prático que deve ser levado em conta. Fora isso, acho, aliás, tenho certeza, que sair da fralda será um reforço significativo para sua autoestima e autonomia.
Tomei a decisão, compartilhei com as terapeutas e pedi orientações. Mas confesso, ando perdida, perdida...
Na verdade, sair da fralda, ela já saiu. Tirei a fralda desde a última segunda feira (18/06) e não  pretendo recolocá-la. O que ela precisa aprender agora é a usar o penico.
Estou mantendo a fralda noturna. Como fiz com Lipe. Uma coisa de cada vez. Mas, durante o dia, tem ficado só de calcinha.
Meu discurso com ela foi que ela está grande, uma mocinha, e que em nossa casa de bebê só tem Mateus, que dorme no berço (e ela na cama), toma gagau na mamadeira (e ela no copo) e usa fralda (e ela calcinha).
Não sei se ela entendeu o espírito da coisa, mas sempre que volto aos meus argumentos, ela tem as respostas na ponta da língua para os locais onde ela e Mateus dormem e tomam o gagau, e para o que usam por baixo da roupa (rs).
Disse-lhe também que, como agora só usa calcinha, tem que fazer xixi no peniquinho.
Começamos a anotar os horários em que come, bebe algum líquido e faz cocô ou xixi, para termos uma noção do funcionamento do seu organismo.
Mas não tem sido fácil! 
Para mim, o pior é o fato de ela não se incomodar com o fato de ficar suja de cocô ou xixi. Pelo contrário, se nos descuidarmos ela fica brincando com os excrementos.
Muitas vezes, chegamos a ficar por mais de uma hora com ela no penico (por que já havia mais de 3 horas do último xixi), e ela reteve a urina, liberando-a no primeiro cantinho que parou, logo que se levantou. Resistência ao penico? Não sei. 
Como eu já mencionei aqui, ela já usa o penico, como experiência, há mais de 6 meses, e, sempre que coincidia com a hora de fazer xixi ou cocô, ela fazia ali mesmo, sem problema algum.
Mas curiosamente, agora que é pra valer, que a fralda saiu do circuito, ela tem resistido a usar seu troninho.
Passada a primeira semana, na minha cabeça só restam dúvidas.
 
  • Devo deixá-la sentada até fazer o xixi?
  • Enquanto esperamos o xixi, o que fazemos? Conto-lhe histórias, canto músicas, conversamos? E se ela estiver gostando das histórias e quiser prolongar o momento lúdico travando a urina?
  • Barganho com o xixi? (tenho dito que se fizer o xixi, ganha um danone ou um pedaço de bolo. Às vezes funciona, às vezes não)
  • Deixo usar o penico em frente à TV? (Permiti algumas vezes, mas acho que não tá certo).
  • Se faz xixi no chão, brigo, ou falo, calmamente (#sanguedebarata) que não deve fazer assim da próxima vez?
  • Pra sair, levo só de calcinha, ou como a fono orientou, com a calcinha por baixo da fralda?
  • Se perceber ela fazendo xixi no chão, pego-a de sopetão e levo ao penico? (fiz isso algumas vezes)
  • Como sei que chegou a hora certa de tirar a fralda?
  • E se não der certo, posso voltar atrás?
Esta primeira semana foi meio tumultuada. Um pouco de tudo, na tentativa de acertar.
Deixei no penico assistindo Peixonauta algumas vezes. Em algumas, fui premiada com xixi ou cocô no penico. Em outras, nada! Um dia levantou-se para liberar suas porcarias no chão do meu quarto. Neste dia, enlouqueci de raiva e briguei com ela. Na hora de dormir, pediu história e eu disse que não contaria porque estava zangada. Acho que me excedi, mas agora não tem mais volta. De qualquer forma, penico no meu quarto, não mais. Lugar do penico é no banheiro!
Por várias vezes, deixei sentada por aproximadamente uma hora até fazer xixi. Esta é a minha principal dúvida. Algumas vezes, tentou levantar, reclamou, choramingou... Em umas, me mantive firme, em outras cedi. A minha ideia agora é seguir a orientação da fono e levá-la ao penico de 40 em 40 minutos, deixando-a lá por menos de 10 minutos. Mas se, depois de três tentativas o xixi não aparecer, pretendo deixá-la sentada até fazer (e não esperar pelo xixi no meio da casa).
Levei-a para a terapia só de calcinha e, lá, lhe acompanhei ao vaso. Obviamente, não fez nada no vaso dos consultórios, mas reteve a urina até chegar em casa. Coincidência? Não sei. Prefiro acreditar que ela quis segurar o xixi.
No sábado, levei-a ao cinema com a calcinha por baixo da fralda (para ela se sentir molhada, caso fizesse xixi). Lá também lhe acompanhei ao vaso (onde não fez nada) e, novamente, voltou para casa sequinha.
O mesmo aconteceu com descidas aqui no prédio. No domingo descemos para soltar fogos e hoje fomos à brinquedoteca só de calcinha. Constrangimento zero.
Várias vezes, prometi delícias (danone, bolo, neston, coisas a que não tem acesso regularmente) em troca do xixi no penico. E ela entendeu a barganha porque sempre que fazia, cobrava o prometido. Mas, na maioria das vezes, não fazia nada. Ainda não sei se devo continuar com essa estratégia…
Depois de perceber que, ao se levantar do penico, ela logo fazia xixi no chão, passei a observá-la depois deste levantar. Por duas vezes, consegui pegá-la depois de fazer um pouquinho de xixi no chão e levá-la ao penico correndo. Na primeira, depois de quase 30 minutos, fez o restante no penico; na segunda, não me agraciou com nadinha.
O saldo da última semana foi: muuuuuuito xixi no chão (dos quartos, da cozinha, da sala…), principalmente logo depois de levantar do penico; alguns xixis no box, na hora do banho; alguns no penico; nenhum no vaso; nenhum fora de casa. Cocô na fralda ao acordar, cocô no chão, 2 cocôs no penico, nenhum no vaso.
 
Ela não avisa quando já fez xixi ou cocô, nem quando quer fazer, não se incomoda de ficar suja, mas já tem 4 anos, já fala, e já sabe o que é xixi e cocô. Acredito que é chegada a hora, sim, de promover o seu desfralde e espero ter a paciência que for necessária para ajudar a minha filhota nesta importante fase da sua vida.



xixi


























sábado, 23 de junho de 2012

Apego Literário

 

Passados 4 meses da mudança para a casa nova, resolvi, finalmente, pegar meus livros para guardá-los num lugar definitivo.

Me surpreendi com a quantidade. Achava que eram mais. Ficavam tão espremidos no apê antigo... Mas foi uma sensação deliciosa relembrar daqueles que me emocionaram, dos que me fizeram rir, dos que me fizeram repensar algumas coisas, dos que me mostraram um mundo que eu não conhecía...

Haviam livros que li na época da escola, outros da época da faculdade, uns que li quando estava grávida e tentava aprender um pouco sobre a maternidade, outros que li quando buscava resgatar o hábito da leitura para criar um ambiente estimulante para o meu filhote. Revi também aqueles que comecei a ler e não consegui terminar (Cem anos de solidão foi um deles), e outros que comprei e sequer comecei a ler.

Tenho dificuldade para me desprender dos meus livros: sejam os que já li, os que não consegui ler por completo, ou os que nem iniciei a leitura. Sejam novos ou velhos, meus ou dos meus filhos. Dou roupas, sapatos, brinquedos, mas livros...

E tanto isso é verdade que, nesta minha arrumação, encontrei, dentre meus livros, um que ganhei de presente da minha professora da segunda série, em 1985, há 27 anos atrás. Meu Deus, que relíquia! Por que será que o guardei por tanto tempo? E pior, por que continuei guardando-o? Me emocionei ao encontrá-lo. Lembrei da professora. Não lembro nada da sua fisionomia, mas me lembrei do sentimento que nutria por ela, que era de um carinho verdadeiro. E ele continua na prateleira com os outros livros. Sabe-se lá por quanto tempo.

 

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Reencontrei também os que lia na infância/adolescência, numa época em que ler era uma compulsão e que a leitura era uma constante em minha vida. Estes guardei na intenção de, um dia, passar para meus filhos, na esperança de que eles pudessem desfrutar do mesmo prazer que um dia havia me invadido. Acho que chegou esta hora. Separei alguns e dei a Lipe, que, graças a Deus, conserva até hoje um excelente hábito de leitura, por mim constantemente incentivado.

 

porta livros em seu quarto

Na verdade, confesso que, separando os títulos, não consegui me lembrar com detalhes da história de nenhum deles, mas, olhando para alguns, a sensação que voltava era algo do tipo "nossa, esse livro me tocou", apesar de não me lembrar exatamente o por quê. Peguei aquele que me trouxe esta sensação mais intensamente e pedi que ele o lesse, quando terminasse os livros que estava lendo (sim, ele está lendo dois ao mesmo tempo: O natal do pequeno Nicolau e Zac Power), e que depois me fizesse um reconto.

Ele se animou com a ideia e colocou o livro (Um elfo em minha mão) em sua lista de espera. Estou ansiosa por este feedback.

Aproveitei e separei alguns livros de Lipe, que não estão mais adequados para sua idade, e rearrumei-os no quarto de Leti, que também adora livros.

Alguns deles já estão no top list da pequena, como o “Menina Bonita do Laço de Fita”, cuja história ela já sabe de cor; e “Patrícia”. Em relação a este último, gostaria de compartilhar a emoção que senti ao constatar em minha princesa reações muito similares às que Lipe tinha quando eu lia para ele o livro. O livro trata de uma garota que tem uma imaginação fértil e tenta compartilhar seus pensamentos com os membros da sua família. Quando percebe que não terá a companhia dos pais, nem da avó, resolve extravasar  e soltar seus pensamentos aos borbotões. Os pensamentos são soltos em forma de ilustrações, desenhos variados de dragão, baleia, urso, flores, chapéu… Nesta parte do livro, Lipe sempre parava e nomeava, um por um, cada pensamento de Patrícia. E Leti, espontaneamente, sem qualquer intervenção minha, passou a fazer a mesma coisa. Achei lindo demais e me emocionei percebendo como a vida é cíclica e acreditando nas tantas possibilidades que ainda se abrirão para minha filhota.

E já que estou falando de livros, gostaria de compartilhar aqui uns presentinhos que Leti ganhou em seu aniversário e que achei super interessantes.

O primeiro é um CD de histórias de Ruth Rocha, narradas pela mesma, que são intercaladas com músicas do Palavra Cantada que tratam do mesmo tema. Lindo demais! Leti só não se interessou mais porque não conhece as histórias. Mas já separei uns livros  que Lipe tinha, para que ela se familiarize com as histórias. Tenho certeza que o sucesso está garantido.

 

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O segundo foi um livrinho que ganhou da sua fono. Um livro para compartilhar. A história é simples, para crianças pequenas, e a ideia é que o adulto leia o livro maior, e a criança acompanhe a história no menor. Amamos!

 

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Por último, um presente que nem sei quem lhe deu, mas que ela amou de paixão. A história dos 3 porquinhos, desde sempre, foi a sua favorita, e este livro vem acompanhado dos dedoches dos personagens e do cenário para montar e contar a história. Fantástico!

 

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Como nossa família cresceu, e, por consequência, a possibilidade de reaproveitamento literário, acho que nosso acervo ainda permanecerá por muito tempo em nossas vidas.

AVD´s

Há aproximadamente um mês, a TO de Leti esteve em nossa casa, analisando as novas instalações e dando umas sugestões para melhorar a sua rotina.

O foco principal foram as famosas AVD´s (atividades de vida diária).

Com a  mudança do turno da escola para a tarde, Leti passou a almoçar sozinha, mais cedo, para poder dormir depois do almoço, antes de ir para a escola. A primeira sugestão da TO foi tentar ajustar, pelo menos alguns dias na semana, seu horário de almoço para que ela pudesse almoçar conosco, e trabalhar com ela o servir-se da comida. Percebi que, realmente, que era uma grande perda segregar-lhe do momento do almoço em família, e consegui ajustar seus horários, fazendo com que dormisse antes do almoço, para que todos pudéssemos almoçar juntos, um pouco mais tarde.

E como tem sido rica a experiência!

Percebi dificuldade em movimentos simples, como o do virar da colher (e da concha), para colocar a comida no prato. Neste momento, temos trabalhado sua autonomia, já que é ela que se serve (ainda com nosso auxílio); suas escolhas, já que ela, olhando as opções da mesa, escolhe o que quer comer (carboidratos e proteínas são seus preferidos); e sua motricidade fina, com o pegar dos talheres (tem usado colher e garfo). Além disso, é um momento de estarmos juntos, conversando, e d´ela poder olhar como fazemos, para tomar como exemplo e tentar imitar.

Antes do almoço, aproveitamos para colocar uma sugestão da sua fono, para melhorar sua motricidade fina e sua resistência a texturas: colocá-la para descascar um ovo. Achei bacana colocar neste horário poque a atividade fica bem contextualizada (ela descasca e come com o almoço) e porque, realmente, é um excelente exercício para as finalidades propostas. Ela detesta! Acho que por conta da textura. Ela tira a casca com a minha ajuda, usando o polegar e o dedo médio (usa muito o dedo médio no lugar do indicador).

Quando acaba o almoço, é a hora de servir o suco. Ela escolhe o sabor que quer, colocamos uma quantidade numa caneca grande, e ela serve o seu copo. O objetivo é trabalhar sua coordenação, sua autonomia, o controle da quantidade do suco que sai de um recipiente para o outro, e o trabalho simultâneo com as duas mãos, já que ela segura o copo dela com a mão esquerda e a caneca com a direita. Nessa parte está uma linda! Impressionante ver a diferença para quando começou, e que precisávamos levar o copo dela para onde a caneca ia (era um trabalho de 4 mãos), porque ela não conseguia coordenar o movimento.

Mudamos também sua rotina com os cuidados de higiene.

Ela tem escovado os dentes e lavado as mãos no lavabo, com a ajuda de um banquinho, porque a posição e a altura da pia são mais apropriadas que as do seu banheiro, onde a pia fica mais distante do seu corpo. Já sobe sozinha no banquinho, abre e fecha a torneira e desce só. Para lavar as mãos só, ainda oferece resistência. E, na hora de escovar os dentes, lhe oferecemos a escova primeiro, para que faça qualquer movimento de escovação e, só depois, complementamos o serviço.

Na hora do banho, como não auxilia no lavar-se, ela pediu que estimulássemos sua participação, pelo, menos, pedindo que ela nos entregasse o sabonete, xampú e condicionador, na hora de usá-los. Temos feito isso.

Continuamos também estimulando que ela tire e coloque a própria roupa. Neste aspecto, também já percebemos grande evolução.

Enfim, estes foram alguns dos ajustes propostos que conseguimos colocar em prática, esperando grande novidades para os dias que estão por vir.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Piquenique no Museu

Depois de uma semana de corre corre, cansaço, e muita ansiedade da pequena, a sensação de dever cumprido.

Leti, ao longo de toda a semana, não disfarçou sua ansiedade com os preparativos da festinha. Ela, que normalmente já acorda de madrugada, passou a acordar mais, e sempre falando sobre a sua festinha de aniversário. Quando acordava e me encontrava nos preparativos (confeccionando rótulos, montando detalhes para decoração, preparando cupcakes ou docinhos...), ficava numa animação, que parecia ter dormido, no mínimo, 8h ininterruptas de sono. E o pior é que ela sempre acordava quando eu já estava na fase de finalização da programação daquele dia, me dando um trabalhão para fazê-la dormir novamente.

A festinha foi examente como imaginei. Pequena, aconchegante e marcada pela diversão das crianças. Não teve cerveja, não teve garçons servindo salgadinhos, não teve guloseimas, não teve doces e salgados de buffett (tudo o que teve nos três anos anteriores)....

Teve cestinha de piquenique com sanduíches e cupcakes preparados pela mamãe, teve muito suco caseiro, teve biscoitinho feito por tia Didi, teve brigadeiros e casadinhos feitos pela titia, teve salada de frutas, potinhos de uvas (inspirados na preferência de Pepeu) e decoração simples, com pelúcias de Leti, flores e objetos que integram o acervo do Feito por Nós (rs).

Foi uma trabalheira danada porque foi a primeira vez que me aventurei a preparar a comida da festa. No cardápio, sanduíches de frango, atum, misto, queijo e natural (queijo branco, blanquet, tomate seco e rúcula), empanada de atum, cupcakes de limão, chocolate, coco e baunilha, doces (morango, uva, bis coberto, brigadeiro e casadinho), além do lindo bolo que encomendei e de pãezinhos e coxinhas que comprei caso o cardápio alternativo não agradasse a ninguém.

Meu maior medo era a receptividade ao cardápio. E, sinceramente, não posso avaliar, nesse aspecto, se deu certo ou não. Sobrou muuuita comida (inclusive pãezinhos e coxinhas). Não sei se sobrou porque tinha comida demais; ou se porque as pessoas chegaram de barriga cheia (já que a festa foi às 14h de domingo e, nos domingos, normalmente, as pessoas almoçam mais tarde); ou se porque não gostaram mesmo.

Mas achei o máximo as pessoas sentadas à grama, fazendo piquenique na acepção genuína da expressão; as crianças se divertindo nos diversos ambientes do museu (e chorando na hora de ir embora) e os comentários de alguns amigos de que adoraram o espaço e de que voltarão ali mais vezes.

Pela primeira vez, passei todo o período da festa ao lado da minha filha, brincando com ela, sem me preocupar com a obrigação de dar assistência aos convidados que estavam, também, ocupados com as suas crianças. E como foi bom...

E, para que tudo desse certo, contei, como sempre, com o incondicional apoio dazamigas que, de acordo com suas disponibilidades de horários, não pouparam esforços para colocar em prática todas as ideias, ideias, ideias, que passaram por essa minha mente ociosa. Meu muito obrigado a: Minha Dinha, Mommy, Brida, Erika, Carol, Yndira e Suzi.

E como uma imagem fala mais que mil palavras, algumas fotos deste dia tão especial.












exaustos, na volta para casa

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Cada um no seu quadrado

Há tempos estou com vontade de escrever sobre a nossa experiência com a cama compartilhada. E, coincidententemente, recentemente, alguns blogs amigos trataram do assunto.

Por imposição do destino, nos primeiros (15) meses de vida de Lipe, dividimos com ele o mesmo quarto, já que moramos, durante este período, na casa dos meus pais.

Com a compra do nosso primeiro apartamento, e com a proximidade da mudança, uma coisa eu tinha como certa: Lipe dormiria em seu quarto.

Imaginei que fosse ser difícil acostumá-lo a dormir sozinho depois de tanto tempo dormindo no mesmo quarto que a gente, mas me surpreendi com sua adaptação imediata. Desde o primeiro dia dormiu sozinho em seu quarto, sem demandar qualquer estratégia de transição.

E é o que acho certo. Cada um no seu quarto. Reforça a autonomia da criança, resguarda a intimidade do casal e, no meu caso, o mais importante, assegura a minha qualidade de sono, já que minhas crianças só faltam lutar boxe enquanto dormem.

Leti dormiu em nosso quarto até seu segundo mês de vida. A intenção era diminuir minhas idas ao seu quarto para amamentá-la, já que ela precisava ser acordada de 2 em 2h para mamar, para recuperar o excesso de peso perdido ao nascer.

Depois disso, passou a dormir em seu quarto. Com uma diferença: acompanhada de uma babá eletrônica que, ruidando a cada gemido seu, me fazia pinotar da cama. (na época de Lipe, apesar d´eu não ter babá eletrônica, ouvia cada gemidinho seu no quarto ao lado, ainda que com a porta fechada. Ouvido de mãe é apurado!)

Com Mateus, foi diferente! Nossa casa estava um caos. Chegamos na casa nova todos juntos, ou seja, me mudei na saída da maternidade e, tirando a cozinha, o único cômodo pronto da casa era o seu quarto. No seu quarto, além do berço, há uma cama auxiliar, então, a solução que encontramos para adaptar todo mundo à nova realidade (casa nova, irmão novo) foi eu dormir em seu quarto com ele e Samir dormir em nosso quarto com Leti.

Foi assim em todo o primeiro mês de vida de Mateus, enquanto Samir esteve de férias (e eu de resguardo rs).

E foi engraçado no primeiro dia. Já devo ter falado sobre isso aqui. Lipe, ao perceber que Samir dormiria com Leti e que eu me preparava para dormir com Mateus veio reivindicar seus direitos perguntando com quem ele dormiria. Expliquei que como ele não acordava mais de madrugada, não precisávamos dormir com ele porque ele não demandaria nenhum cuidado noturno. Ele disse entender, mas deitou ao meu lado, na cama de solteiro do quarto de Mateus para conversar, e acabou adormecendo por lá. Dormimos os dois espremidos e quando acordei para amamentar Mateus não consegui voltar para a cama porque ele tomou todo o espaço.

Quando Samir voltou a trabalhar, fui contra todos os meus princípios, e coloquei os três no meu quarto. Lipe e Leti na cama comigo e Mateus no berço portátil ao lado. Achava que Mateus não se adaptaria, já que não gosta muito de ar condicionado (sem o que os outros dois não dormem), mas tudo correu bem nos primeiros dias. Aliás, mais ou menos bem.

Senti mais segurança em ter todos por perto, acho que eles compartilhavam da mesma sensação, mas amanhecía exausta, porque não conseguia dormir direito com os gemidos dos três e com a agitação de Lipe (principalmente) e de Leti.

Esta situação durou pouco tempo.

Logo mandei cada um para seu canto. E voltei a dormir no quarto com Mateus, colocando a babá eletrônica no quarto de Leti. Pelo menos minha integridade física estava resguardada (rs).

Quando Samir chegava, no fim de semana, a babá eletrônica ia para o quarto de Mateus e o ouvido apurado era ligado para atender aos anseios de Leti. Foi assim por um tempo. 

Até que percebi que Mateus já não precisava da minha presença constante em seu quarto. Passou a dormir 6 horas seguidas à noite, acordando apenas uma vez para mamar e voltando a dormir logo em seguida.

A partir deste dia, me dei ao luxo de dormir só (durante a semana) em minha nova-big-cama. E como foi bom! Nos primeiros dias, a sensação de deitar só na minha cama e relaxar (de verdade) para dormir foi indescritível!

E assim tem sido até hoje. A babá eletrônica fica no quarto de Mateus e é acionada apenas uma vez por noite (normalmente). Como seu quarto é próximo ao de Leti, capta também o som da minha pequena quando acorda reclamando. Quando a babá não capta sua reclamação é porque resmungou pouco e voltou a dormir, então melhor que eu nem tome conhecimento mesmo (quando essa menina vai aprender a dormir a noite toda???) E quando eu demoro a atendê-la ela desce da cama e sai do quarto para procurar por companhia, o que é um grande avanço em matéria de autonomia.

Mas não sou tão xiita em relação à cama compartilhada. Aceito (e até prefiro) compartilhá-la em caso de doenças, afinal, ter mãe por perto quando se está vulnerável é tudo de bom. Permito uma concessão, de vez em quando, diante de um pedido carinhoso e desmotivado de Lipe para dormir junto comigo quando o pai está longe (e nestes dias, me preparo para dormir espremida num cantinho da cama e ser vítima dos seus chutes.) E não resisto a um "qué dumí na cama de mamãe", quando Leti faz este pedido (o que é raro. Ela normalmente dorme em minha cama durante o dia). E, em muitas vezes, quando necessário, sou eu quem compartilha o quarto deles, dormindo toda a noite na cama auxiliar que há no quarto de cada um dos três.

Enfim, acho que meus filhotes têm que usar os quartos lindos que fizemos para eles para sua finalidade principal, que é dormir. Mas isso não significa que não terão o carinho materno nesta hora. Até que adormeçam, pelo menos com os pequenos, estou sempre por perto, seja ninando, cantando, lendo um livro ou contando uma história; mas embalado o sono, acho que também tenho o direito de dormir o sono dos justos. Só e em segurança!


imagem daqui

Convite Inclusivo


Neste ano, os preparativos para a festinha de Leti têm tido um sabor diferente. Ela escolheu o tema, vibrou com a chegada do painel que compramos na internet e com os personagens que comprei para decorar a mesa.
Desde cedo temos conversado sobre os convidados da sua festinha. E, um dia desses, enquanto conversávamos sobre o assunto, me dei conta de que eu não conhecia todos os colegas da escola. Mandei um bilhetinho para sua pró, pedindo um socorro, e ela, no auge da sua sensibilidade, me mandou, no mesmo dia, foto de cada um dos seus colegas, com os respectivos nomes.
Como Leti não estava compreendendo direito o significado do ato de convidar (dizia que ia convidar o bolo, o brigadeiro...), sua TO sugeriu que, no lugar do nome do convidado, colocássemos, no convite, sua foto e que pedíssemos que ela identificasse a pessoa e entregasse o convite, reforçando que ela estava convidando aquela pessoa.
Fizemos o proposto.
Depois de abusar dos recursos da minha silhouette para fazer o convite, colocamos fotos dos convidados e pedimos a Leti que identificasse de quem era aquele convite e o entregasse à respectiva pessoa.
Funcionou melhor do que eu imaginava. Com os coleguinhas da escola, senti que ela cambaleou um pouco na hora da identificação, mas, mesmo assim, foi lindo vê-la entregar o convite a cada coleguinha.
Com as pessoas que fazem parte do dia-a-dia em família a identificação foi rápida, e sua motivação enorme. Ela se mostrou bastante decidida e entregou cada convite, ouvindo de nós que estava convidando aquela pessoa para o seu aniversário.
Espero que tenha conseguido compreender o significado do verbo convidar.

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sábado, 9 de junho de 2012

Notícias

Passamos por duas semanas pesadas! Leti pegou, sucessivamente, todas as viroses em circulação na cidade. Teve estomatite, vômitos, diarreia, tudo acompanhado de muita tosse, e, no final, como se tudo que passamos fosse pouco, ficaram as assaduras. Tão terríveis que deixaram cicatrizes...

Mateus ficou uma semana tossindo como um cachorro e com um pouco de coriza. Mas não se abateu. Eu é que ficava arrasada a cada cof, cof... Mas bastou um sorine infantil para tratá-lo. Um tourinho esse meu pequeno!

E tudo aconteceu justo no período em que a babá antiga saiu de licença maternidade. Só de lembrar dá cansaço: físico e emocional.

Mas, graças a Deus, passou. A saúde impera em nosso lar. E que continue assim por muito tempo...

Algumas novidades deste período.

Mateus está todo serelepe! Virando de bruços para barriga pra cima (que já fazia) e o contrário também. Anda se divertindo com os brinquedos e sorrindo como nunca. Está tão fofo que tem sido um sacrifício sobre humano não apertá-lo até o estalar das costelas. Mas estou me contendo.

Tem engordado pouco. Nos últimos 8 dias, apenas 80g, mesmo com a complementação. Sinto que está começando seu desmame, o que me deixa extremamente triste.

Leti anda super falante. E reconhecendo caminhos. Esta semana, quando íamos para a casa da minha sogra e passávamos por parte do caminho da escola, ela falou: - vai pa escola.

Toda vez que saímos da escola, ela diz: - acabou a escola. E quando paramos no semáforo: - sinal vemeio.

Todo nome que lhe mostramos e perguntamos qual é, para ela é: le-ti-ci-a.

Dia desses, do nada, começou a falar: domingo, segunda, terça, quarta...

Sabe de cor o texto de alguns livros que lemos com frequência para ela. Então à noite, antes de dormir, quando vou ler para ela, sempre peço que leia uma parte comigo. E ela "lê".

Na fase pós diarreia e durante assaduras, deixei ela por 3 dias em casa sem fralda, só de calcinha, para aliviar seu desconforto. Tirando uma vez que fez xixi na brinquedoteca, das outras vezes ficou retendo a urina até colocarmos a fralda para que ela dormisse. A fralda acordava encharcada! Não sei se é bom ou ruim, porque ela mostrou que conseguiu reter a urina, mas, ao mesmo tempo, não usou o penico para fazer o xixi, ainda que a levássemos ao banheiro diversas vezes por dia. Agora nas férias do meio do ano, vou tentar fazer seu desfralde. #medo

Esta semana, sua pró me disse que ela estava cantando na aula "Billie Jean, Billie Jean, my love", de Magary Lord, e que, depois de um coleguinha ter comentado com os outros colegas que ela estava cantando, os outros começaram a cantar também. Fiquei imaginando a cena. Deve ter sido tão lindo...

Além dessa música, ela canta "delícia, delícia, assim você me mata...", "eu quero tchú, eu quero tchá", e "baby, baby, baby, oh...", não sei onde aprende essas músicas. Mas também não posso deixar de registrar que canta Gentileza, de Marisa Monte, e Um anjo do Céu, de Maskavo, sendo esta última sua cantiga de ninar.

Está ficando traquina, liga microondas (para ouvir o barulhinho), abre gavetas, liga os brinquedos de Mateus, faz bagunça... E toda vez que chamo sua atenção, agradeço - em silêncio - a Deus pela oportunidade, já que esperei tanto pelo dia em que ela deixaria de ser tão passiva...

Descobriu que a porta de espelho do meu armário só é presa na parte de cima e, vira e mexe, se diverte batendo forte na porta e vendo-a balançar. Sempre falo sério: Leti, não! E ela sai, rindo. Às vezes, quando estou com Mateus no colo, ela vai para a porta e fica um tempão batendo, para chamar minha atenção. Se finjo que não vejo, ela chega perto de mim e diz: - "Eti, ão". (Leti, não). Posso com isso?

Já faz algum tempo que aprendeu o não (que antes era "acabou"). Mas, mesmo tendo aprendido a falar o não, e a entender seu significado, muitas vezes ainda usa o acabou para indicar que não quer algo. Nestas vezes lhe digo: - não acabou, filha (e mostro que ainda tem alguma coisa). Se você não quer, tem que dizer "não quero". Então ela diz: - não quero!

Mais frequentemente tem dito beso (beijo) e abaço (abraço) quando quer me beijar e me abraçar. (assim eu morro!!!!!!).

Está tirando algumas blusas sozinha e tentando subir em sua cama (embora ainda não consiga). Mas ainda há um grande déficit motor...

Pois é, passado o período negro das viroses, só restam novidades boas a compartilhar...
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