quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O que faz...

... quando nossa boca já não aguenta o visgo do látex, e ele ainda não se cansou da brincadeira?????













De novo, mamãe!!!



terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A festinha de Mateus - parte 1: diversão [editado]

Na última sexta feira, comemoramos o primeiro aninho de Mateus. Foram praticamente dois meses de abandono dos meus pequenos (#drama) para me dedicar à organização da festa.

Desde antes de saber que teria um terceiro filho, sabia que, se o tivesse, sua festinha de 1 ano seria do Pequeno Príncipe. Acho o tema lindo, delicado e com várias opções de abordagem. E assim o foi.

Apesar de ter contratado um buffett para fazer toda a parte de comida e decoração, quis imprimir à festinha do meu pequeno um toque materno.

Tirei férias no período que antecedeu a festa e, neste tempo, me ative a elaborar os convites, os itens personalizados, a selecionar trechos do livro para usar como decoração, a preparar guloseimas, a pensar o cardápio, a selecionar as músicas que seriam tocadas e as opções de entretenimento para as crianças. Além disso, decidi, juntamente com a equipe do buffett, tudo o que seria usado na decoração do salão.

Queria uma decoração suave, harmônica e, como opções de entretenimento, queria as coisas que costumo fazer com meus filhos para nos divertirmos.

Daí veio a primeira ideia de diversão. Um show do Grupo Canela Fina, de quem sou fã de carteirinha.

Apesar de saber da existência do grupo há algum tempo, já que meus dois sobrinhos já tinham ido ao show antes, só no segundo semestre consegui me organizar para levar meus pimpolhos. Bastou irmos ao primeiro show para passarmos a acompanhar a turnê do grupo com toda a família. Onde tinha show do Canela Fina, estávamos lá.

O show é muito lúdico, contextualizado, pedagógico, e de uma musicalidade muito rica. Lindo demais! Só vendo para ter uma exata dimensão do que se trata. Para quem mora em Salvador, super recomendo!

E, como eu previa, foi um sucesso! As crianças se divertiram, prestaram atenção, dançaram, sorriram, cantaram... Fiquei impressionada com Mateus. Nos shows, ele normalmente não conseguia prestar atenção por muito tempo, mas na festa ficou ligadão até quase o final da apresentação (que durou uma hora); se mexeu, sorriu, bateu palmas... muito lindo! Leti, nem se fala! Aproveitou cada minuto do show. Só lamentei não conseguir dar atenção aos dois, simultaneamente, por todo o tempo. Primeiro fiquei com o aniversariante e, depois que ele cansou, já nas últimas músicas, fui ficar com Leti. Cantamos, dançamos, nos divertimos juntas.

Eles encerraram o show com os parabéns, que foi de arrepiar...

O outro ponto alto da festa, foi a contação de histórias de Ivana Luckesi, do blog Contações de uma Mãe.

Ivana, na verdade, é uma colega de trabalho, por quem nutro uma admiração imensa, e que acabou se tornando uma grande amiga. 

Ivana é o tipo de pessoa que faz mil coisas ao mesmo tempo, e tudo super-hiper- mega-bem-feito. É mãe de três (e mãe de verdade, e não apenas "procriadora"), blogueira, esposa dedicada, que encampa todos os projetos do marido, servidora pública exemplar, que vive tomando para si todas as responsabilidades do trabalho...

Ela tinha um sonho: contar histórias para crianças com câncer. Se matriculou num curso para contação de histórias, concluiu o curso, começou a se apresentar individualmente e com o grupo da contação e, em minha modesta opinião, se tornou a melhor contadora de histórias que conheço (como, aliás, tudo o que se propõe a fazer).

Fiquei cheia de dedos para chamá-la porque sei da sua rotina super atribulada, mas ela foi uma linda, aceitando imediatamente meu convite e deixando claro que seria um prazer contar suas envolventes histórias em nossa festinha.

Sua irmã gêmea, Íris, fez todo o trabalho de sonoplastia e o resultado foi primoroso! Três histórias que prenderam a atenção das crianças, além de arrancarem sorrisos, suspiros e aplausos. Novamente, fiquei surpresa com a atenção que Mateus manteve durante a contação.

Sinceramente, e sem um pingo de modéstia, achei um luxo reunir na festa do meu pequeno a apresentação do Canela Fina e a contação de Ivana, programas, a meu ver, maravilhosos para se fazer com as crianças.

Para completar a parte lúdica da festa, pretendia contratar uma recreação que amo, e que faz um trabalho diferenciado das recreações disponíveis no mercado. Mas, infelizmente, o orçamento não se encaixou na nossa disponibilidade financeira o que fez com que eu acabasse improvisando algumas atividades para minhas crianças pequenas.

Aluguei uma cama elástica e criei uns cantinhos na área aberta do salão de festas do prédio.

Na casinha de madeira do parquinho, coloquei uns brinquedos de Leti: carrinhos de supermercado, carrinho de bebê e uma cozinha grande de plástico (com pia, microondas, geladeira, fogão), além de bonecas e utensílios para brincar de faz de conta.

Um tatame, almofadas e livros de Lipe, Leti e Mateus deram vida ao cantinho da leitura.

Três mesas com gizes de cera, lápis de cor, hidrocores, tintas, pincéis, telas e papéis se transformaram no cantinho da arte.

E, por fim, um outro tatame grande, com brinquedos de Mateus, virou a brinquedoteca baby.

E assim as crianças se divertiram na festinha do nosso Pequeno Príncipe.

(depois edito o post para incluir fotos da contação e dos cantinhos)














quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Semana de Importantes Decisões

Essa foi uma semana de importantes decisões. Tinha decidido matricular Leti no turno matutino este ano. Por duas razões. A primeira é que seria muito mais cômodo para mim voltar a ter os dois filhos em idade escolar estudando no mesmo horário, quando eu teria tempo livre para dedicar ao trabalho, que tem demandado muito de mim. A segunda é que favoreceria seu aproveitamento, já que, normalmente, ela passa a manhã toda acordada e, em contrapartida, dorme um bom tempo depois do almoço. 

Um outro ponto também falou a favor da mudança. Agora nas férias, ela começou a fazer natação no condomínio, com um professor que tem experiência com crianças autistas e que tem feito um trabalho legal com ela, que me parece poder render bons frutos. Mas sua turma é a da tarde (e não achei a professora da manhã - que dá aula a Mateus - tão qualificada para Leti como ele).

Liguei para a escola e perguntei à diretora pedagógica sobre a disponibilidade de vaga de manhã, contando-lhe da minha decisão. Ela pediu um tempo para conversar com a coordenadora e com a antiga pró de Leti.

Na minha cabeça já estava tudo esquematizado e eu já me via com um ritmo de vida mais tranquilo... Mas durou pouco!

No mesmo dia, ela ligou-me de volta ponderando alguns aspectos que ela achou importantes. Dois deles levaram-me a voltar atrás em minha decisão: o fato da turma do matutino já ter duas crianças especiais (e a do vespertino só ter ela) e algumas observações sobre os vínculos criados por Leti no ano passado.

No ano passado ela passou a ser notada pela turma, a ser querida por uns colegas, a reconhecê-los... Foi um processo gradual de conquista, que não pode ser perdido, não pode voltar à estaca zero.

À tarde, teremos pró Wendy por perto, que, mesmo não sendo sua professora em 2013, estará na sala ao lado e poderá dar um suporte na fase de adaptação ao novo ano.

Quanto ao sono vespertino, fui orientada a tentar transferi-lo para o final da manhã nestes 15 dias que ainda restam antes do final das férias.

Comecei a fazer isso hoje e funcionou bem. Vamos ver se vai continuar assim.

Quanto à natação, o professor teria disponibilidade para lhe dar aula particular pela manhã (se conseguirmos compatibilizar as agendas), mas terei que pagar por isso, já que aula particular não entra na conta do condomínio (só as de grupo em horários preestabelecidos). Vou avaliar isso com calma e comparar o custo com o de um outro professor que me indicaram.

Coincidentemente, hoje tive uma reunião com a TO de Leti e ela falava da sua preocupação com os vínculos de Leti, com seu (pouco) interesse pelo outro e em como isso atrapalha a utilização funcional de todo o aprendizado conceitual que ela acumula.

Ela dizia não se preocupar com o aprendizado de Leti, já que ela dá mostras de ter uma grande capacidade de aprender, mas com o fortalecimento de relações dela com outras crianças, para que isso a motive a brincar mais e a utilizar seus conhecimentos de maneira simbólica e funcional.

Sugeriu algumas atividades que não tenham como objetivo, simplesmente, testar seus conhecimentos, mas que possuam algum significado relevante para ela. Mostrou o resultado de uma avaliação que ela faz periodicamente e do progresso de Leti nos últimos dois anos.

E me aconselhou também tentar trazer algumas coleguinhas de sala para brincar com ela em casa, para fortalecer laços. Sempre as mesmas. Poderíamos fazer um aniversário de bonecas, um piquenique... algo que desperte o interesse dela e das colegas. Achei a ideia ótima, mas não sei como seria a receptividade das mães. Algo para ver quando as aulas reiniciarem.

Outra sugestão foi tentar incluir um acompanhamento psicológico, para tentar ajudar nesse processo de estabelecimento de relações, criação de laços, e para avaliar sua compulsão pela comida. Temporariamente, substituiríamos uma semanal sessão de TO por uma de terapia com uma psicóloga. Gostei da ideia! 

Por último, pediu para eu avaliar a possibilidade de Leti retornar às aulas de musicalização. O objetivo não seria aprender música, conceitos, nada, mas utilizar a música, que é algo que ela adora, para inseri-la num outro grupo de crianças.

Isso já estava nos meus planos e agora virou prioridade!


Enfim, o post foi só para noticiar as novidades. Em breve conto o que vem acontecendo por aqui...


segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Doce Domingo

A praia estava programada desde o início das férias. Mas um compromisso aqui, uma gripe ali, uma febre acolá acabaram adiando o passeio.

Nos 45 do segundo tempo, ou seja, no último dia do recesso de Samir, resolvemos ir e levar junto a mãe e a avó de Samir, que estavam incluídas no programa desde os planejamentos iniciais.

Mas o que era pra ser um passeiozinho de nada virou quase uma excursão. No final das contas, contabilizamos 22 pessoas na praia, das quais, 9 crianças (meus 3, um sobrinho de 9 anos que foi comigo, 2 da minha irmã e 3 da minha amiga e do primo de Samir).

O dia estava lindo, conseguimos deixar tudo arrumado no dia anterior e sair às 8h, o que nos livrou do congestionamento normal dos domingos, e tudo levava a crer que o passeio com a primarada toda reunida seria um sucesso.

Mas esqueci de verificar um detalhe: a tábua de maré. Sempre que vou à praia dou uma olhada antes para garantir que as crianças vão poder tomar banho de mar. Não fiz isso ontem. E para meu azar, a maré estava alta, a praia cheia, o serviço péssimo... um horror!

Mas para criança se divertir não precisa muito. Leti, que adora areia, ficou feliz da vida com toda areia ao seu redor. Enchemos uma piscina inflável para reduzir a quantidade de areia que estava ingerindo na sua brincadeira, e fizemos seu manguezal lá dentro.

Mateus, que tinha ido à praia uma única vez, há muitos meses atrás, parecia ter nascido por ali, de tão à vontade que estava. Queria ficar na areia, brincando e explorando o ambiente. Ainda tentei lhe dar um banho de mar, mas estava tão forte que não fiquei muito tempo, com medo.

A cena era quase ilária! Três (mini) piscinas infláveis montadas ao redor da mesa, todas ocupadas, e crianças brincando na areia, crianças tentando driblar a segurança para enfrentar o mar bravio, crianças buscando companhia para o tão almejado banho de mar, criança fazendo bico querendo ir embora...

E Samir, ironicamente, o tempo repetia: praia é bom assim, cheia e com muita criança...

Foi extremamente cansativo monitorar Leti, que toda hora era flagrada comendo areia, e brincar com Mateus ao mesmo tempo, no meio de uma praia cheia e com um atendimento caótico! 

O banho de água doce no final foi uma piada! A ducha funcionava como um conta gotas e, para finalizar a limpeza de Leti, acabei apelando para o baldinho com água de mar que tinha levado para lavar os pés antes de entrar no carro para ir embora.

Mas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Meus pequenos se divertiram horrores, Samir conseguiu tomar sua cervejinha, Lipe, enquanto não estava de bico, tomou banho de mar com o primo e comeu bolinho de bacalhau, saciando seu desejo, e eu aproveitei muito a companhia dos meus filhos e da família toda reunida naquele típico passeio dominical soteropolitano. E, para completar, fui brindada com uma paz vespertina em casa de 4 horas, período que Leti e Mateus, exaustos, tiraram para dormir para recompor suas energias.

Teteu e Luquinhas

Gui, brincando com os pequenos

Leti, levando areia para a piscina para "construir" seu manguezal

Felicidade é o seu nome
 
Gustavinho distraindo os pequenos


Parte da turma que conseguiu sair na foto

Energias recompostas, foi hora de fazer novo passeio com a garotada. A ideia era ir ver o pôr do sol no MAM, pintar com Maninho, escorregar no parque de esculturas e fazer um lanche. Mas o  longo sono dos babies acabou comprometendo a programação, já que, quando conseguimos sair, o sol já estava se pondo.

Fomos à Praça Ana Lúcia Magalhães: eu, Samir, meus 3 e mais 2 sobrinhos. Mateus brincou na piscina de bolinhas, Leti correu pela praça e pintou uma tela, Lipe e Gui andaram de patinete.

A praça estava cheia de famílias brincando com seus filhos. Lindo de ver.

O passeio só não foi melhor porque Gui, meu sobrinho e parceiro de Lipe, acabou caindo do patinete e machucando a cabeça. Subiu um galo enorme que nos deixou muito assustados num primeiro momento. Mas. graças a Deus, não foi nada grave. Coisa de criança saudável, que, como brinca, acaba se arriscando.

Mas como ele, se sentindo vulnerável, quis ver os pais, acabamos saindo mais cedo da praça para levá-lo para casa.

O lanche entre primos foi substituído por pizzas feitas pelo papai em casa mesmo. E mais gostosas que de pizzaria! Não poderia haver melhor maneira de encerrar o domingo e as férias do patriarca da família.












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