domingo, 9 de março de 2014

Fim de Semana com Sabor de Doce de Leite

Foto daqui
O fim de semana foi intenso! Aliás, como costuma ser. E cheio de encantos e agradáveis surpresas!

Para começar, foi um fim de semana de poucos (aliás, apenas um) tropeços no desfralde, que vinha apresentando um pequeno retrocesso. Tivemos xixi e cocô no banheiro do cinema, xixi na casa da vovó, e todos os outros, exceto um que escolheu o colo do papai, no penico em casa. Motivo de grande comemoração!!!

E por falar em cinema, tivemos um sessão deliciosa de Aventuras de Peabody e Sherman. Saímos nos 5 minutos finais (sim, eu não vi o final do filme... buááá´), mas Leti se divertiu muito! Mateus usou o óculos 3D nos primeiros minutos e, até a metade do filme, o assistiu concentrado no colo do papai. Daí em diante, intercalava olhadas rápidas para a tela com passeios pela sala. Lipe também acompanhou a trama bastante interessado, e, de quebra, aprendeu algumas coisas sobre importantes fatos históricos.

Na hora de dormir, Leti se lembrava da cena em que apareceram dois Sherman, e mencionava precisamente o nome dos personagens. Linda!

Hoje o dia foi super intenso! Começou com uma pintura com tinta da casa de madeira do sapo azul (sobre ele falo num próximo post). A brincadeira, como sempre, terminou com um meticuloso banho para tentar tirar todos os vestígios de tinta do nosso corpo (meu, de Leti e Teteu). 

O banho já deixou ambos limpos e cheirosos para o passeio que estava por vir.

Aproveitamos que o vovô levaria Lipe para tentar ensiná-lo a andar de bicicleta no Dique do Tororó e fomos passear por lá também.

Lipe foi antes com meu pai, e quando cheguei lá, cerca de uma hora depois, ele já estava pedalando! Eu já tinha tentado ensiná-lo, sem êxito, uma vez, e esta tinha sido uma das minhas pendências de férias. Incomodava-me muito um garoto de 11 anos não saber andar de bicicleta. Mas ele, de fato, só se interessou em aprender quando uns amigos do condomínio começaram a aprecer com suas bikes. Cheguei a pensar em terceirizar o serviço, contratar alguém para ensiná-lo, mas o super vovô resolveu o problema.

Sondou o interesse do neto, comprou a bike pela internet, montou a dita cuja e hoje passou para buscá-lo para o que deveria ser a primeira aula. De fato, foi a primeira. E única!

Meu pai sempre foi assim com Lipe. Não que não o seja com os outros netos. Mas com Lipe é diferente. Talvez por ser o primeiro neto. Ele sempre está atento e disponível para ser uma referência masculina marcante, para exercer, com todas as honras, o seu papel de avô.

E ver meu filho pedalando, depois da atitude tão carinhosa do MEU pai, encheu meu coração de alegria.

 

Mas o Dique ainda me traria mais surpresas.

Como Leti não estava muito envolvida com as atividades de rua, como estavam seus irmãos, resolvi levá-la a um passeio de pedalinho. Já fizemos esse passeio (tanto no Dique, como em Pituaçú) diversas vezes. Mas desta vez foi diferente!

Ela estava visivelmente mais interessada! Tentava pisar os pedais, controlar a alavanca, molhar a mão na imunda água do Dique... Estava, de fato, curtindo o passeio.

Resolvi pedalar até os orixás. Nem sabia por quê. Na verdade, pretendia ir ao pier, onde várias pessoas pescavam, mas diante da possibilidade de atolarmos, mudei a direção.





Ao nos aproximarmos dos orixás, apostei numa brincadeira. Olhei para o primeiro e tentei estimulá-la a dizer o que ele tinha na mão (todos seguram alguma coisa). Como ela não respondeu, dei a partida para aquilo que seria o ponto alto do meu dia. 

E lhe disse: - hum, ela tem uma coroa, e parece segurar um espelho.

Ela, imediatamente, respondeu:

- A princesa Branca de Neve!

Morri e ressucitei imediatamente. E resolvi rodear todos os orixás, lhe dando oportunidade de dizer o que via.

E ela viu um indiozinho (o orixá que segurava arco e flechas), viu uma vara de condão (que na verdade era um chicote), viu um martelo, viu o sol (que descobri depois estar na mão de Iansã), ela viu espada de pirata (duas vezes), e viu, no orixá branco (não entendo nada de orixás) um pombo. Na hora não entendi direito o que dizia, mesmo pedindo para repetir. E só agora, procurando imagens no google é que me dei conta de que há um pombo na ponta da sua lança.

O mais gostoso foi que a brincadeira foi dando espaço a músicas, a suposições, e histórias... Um momento MARAVILHOSO que me deixou em estado de graça.

Saindo de lá fomos almoçar na casa da vovó paterna e ainda tivemos um tempo para um cochilo coletivo e reconfortante de uma hora e meia em nossa casa, que recarregou nossas baterias para a programação da tarde: Uma apresentação de Circo na Praça do Campo Grande.

O espetáculo fazia parte do Projeto Fome de Circo e foi criado pelo Grupo Gueto Poético - Casa do Teatro Popular. Um único artista apresentou números de palhaço, mágica, malabarismo, acrobacia, dentre outros. Colhi a sugestão do site do Pequenópolis.




Engraçado é que Leti, sempre que se refere a circo, fala em quatro profissionais: palhaço, mágico, equilibrista e malabarista. E tivemos números que se encaixaram nas quatro performances no espetáculo.



Mais interessante ainda foi que, quando Leti comentou comigo sobre o mágico, o número a seguir foi justamente o de mágica. Sintonia total!

Mateus concentrou-se pouco. Depois foi pular na cama elástica e passear pela praça com o papai.



Apesar de adorar passeios em praças, nunca tinha ido àquela com meus pequenos. E gostei muito porque, além das opções pay per use, que temos na que mais frequentamos, que é a Ana Lúcia Magalhães, na Pituba; há ali um gostoso parque de madeira para a criançada. Certamente, a praça entrará no meu rol de favoritos para os passeios de fim de semana.

Saindo de lá, precisava dar uma parada na Igreja do Bonfim para pagar uma promessa. A ideia era, de lá, voltar para casa. Mas, como na ida vimos o enorme congestionamento que pegaríamos na volta, resolvemos dar uma esticada na Sorveteria da Ribeira, para esperar o trânsito aliviar, e para dar um sabor mais doce ao final do final de semana.




E assim foi. Meu fim de semana terminou com sabor de doce de leite e com gostinho de quero mais.

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