Aproveitando a esperadíssima Flipelô 2018, fomos dar uma conferida na programação e aproveitar para colocar em prática um antigo projeto de conhecer, senão todos, a maioria dos museus do Pelourinho.
O Pelourinho, além de sua riqueza histórica e estética, abriga importantes e variados museus da cidade, o que faz com que me sinta ressentida por ainda não ter explorado toda esta potencialidade. De lá, já visitamos o Museu da Misericórdia, o Museu de Energia da Coelba, a Fundação Jorge Amado e o MAFRO. Todos maravilhosos!!!! Ontem foi dia de conhecer o Museu da Moeda de Salvador, oficialmente denominado Museu Eugênio Teixeira Leal.
Nesta visita, fui acompanhada por Mateus, meu caçulinha de 6 anos, meus dois afilhados Gordo e Biel (6 e 8 anos), além das minhas irmãs.
O Museu é bem pequeno, fica bem próximo do acesso do Terreiro de Jesus e oferece visita gratuita e guiada, o que, para mim, faz a MAIOR DIFERENÇA.
Estacionamos o carro na Praça da Sé, conferimos a estrutura infantil no Terreiro, com espaço de desenho, pintura e palco para apresentações, além de bibliotecas móveis, seguimos para tirar a tradicional foto no letreiro e depois fomos ao Museu.
O museu funciona no andar térreo do prédio e quem nos acompanhou na visita foi o jovem e simpaticíssimo Isaac que, além de muito assenhorado das informações que nos prestou, foi também muito paciente e atencioso com as crianças.
A primeira parte do museu fala da história dos bancos e conta que o Banco Econômico, de onde originou todo o acervo, foi fundado em 1834, sendo a primeira instituição bancária privada da América Latina.
Ali encontra-se preservada a estrutura originária de um banco, com seus equipamentos ultra-mega-power modernos (só que não rs); como maquina de calcular, de datilografar, de apontar lápis, sino para chamar o próximo cliente, balcão de atendimento..., além da primeira máquina de autoatendimento.
Isaac nos explicou como se dava o funcionamento do banco, com seus registros e cofres, e informou que, até 1960, apenas nossas moedas eram cunhadas em nosso país, época em que as cédulas vinham da Inglaterra.
No final da primeira sala, encontra-se o gabinete do diretor que dá nome ao museu, Eugênio Teixeira Leal, funcionário do Banco Econômico por 50 anos, numa carreira que saiu de estagiário a diretor.
A sala seguinte, um pouco mais interativa, conta a história do dinheiro, iniciando na era primitiva do escambo, passando pelos produtos específicos com valor monetário, como sal e metal, até chegar a criação do dinheiro.
A partir dali, fala-se um pouco da criação da moeda, do dinheiro pelo mundo até finalizar com um pouco da história do nosso dinheiro.
Foi uma experiência leve e muito enriquecedora, com possibilidade de agregar conhecimento tanto às crianças como aos adultos. Vale à pena, inclusive, à medida em que forem crescendo, renovar a visita para que os pequenos possam assimilar o que o grau de maturidade ainda não permitiu.
Super recomendo!!!!
Link dos outros post da série "Com as Crianças no Museu":
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