segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Os Pais da Minha Vida

O dia dos pais passou e não consegui, como tem sido nestes últimos meses, colocar meu post aqui a tempo (essa gravidez tem sido desculpa para todos os meus desleixos). Mas, além da gravidez, houve um fator complicador: uma gripe, ou crise alérgica, ou sinusite ou qualquer outra ite, que fulminou minhas energias por todo o fim de semana. Estou me recuperando...

Mas não queria deixar passar a oportunidade sem falar um pouco sobre o MEU PAI.

É difícil falar sobre o meu pai sem ser repetitiva. [Principalmente quando se deixa para escrever um post do dia dos pais, um dia depois da data comemorativa, quando todas as mentes criativas da blogosfera já disseram tudo e mais um pouco acerca do tema.]

Mas isso não me inibirá!

Meu pai é um paizão! Cada lembrança que tenho dele, desde a mais remota infância, vem sempre associada a um sentimento de amor enorme, de proteção desmedida e de racionalidade extrema.

Sim! Ele é o perfeito equilíbrio entre emoção e razão! Sempre foi amoroso conosco; do tipo que beija, abraça, que colocava para dormir, que acordava de madrugada junto, que contava histórias, que levava para as festas, que participa da vida das filhas em todos os seus aspectos; mas, ao mesmo tempo, sempre soube impor limites, ensinar conceitos, puxar nossa orelha quando alguma coisa insinuava sair dos trilhos, e, principalmente, dar exemplos que consolidavam os nossos valores.

Ele nos ensinou que educação de verdade deve ser construída na base do diálogo, embora ele mesmo não fale tanto, espontaneamente, de si mesmo.

Ele nos mostrou o quanto uma família amorosa e estruturada, ainda que com condições financeiras que se distanciam um pouco do desejado, determina a boa formação de seus filhos.

Ele nos permitiu sonhar, e forneceu todos os subsídios que estavam ao seu alcance para que pudéssemos caminhar em direção à realização de nossos sonhos.

Ele não se esquece, nenhum dia sequer, do seu papel de pai, mesmo com suas filhas adultas, casadas, empregadas e mães de família, e está sempre buscando nos aconselhar e participar ativamente da nossa vida, disponibilizando-se a nos ajudar, ainda que isso signifique o sacrifício de seus próprios compromissos.

Ele é o avô que eu gostaria de ter tido quando criança.

E, além de tudo, ele é o grisalho mais gato que já vi na face da Terra.

Meu pai, meu grande amor!
  





Mas eu não posso deixar a data passar sem falar em outro Pai que mudou a minha vida: o pai dos meus filhos.

Dizem que o bom filho muito provavelmente será um bom pai. Não sei se isso é, de fato, uma regra, mas se encaixa muito bem no perfil de Samir.

Samir sempre foi um filho dedicado e, apesar de não saber transformar o amor que tem pela mãe em palavras, deixa isso bem claro nas atitudes do dia a dia.

E se como filho ele é bom, como pai é excepcional!

O que mais me impressiona no Samir Pai é como ele aprendeu a ser carinhoso, cuidadoso e participativo, mesmo sem uma referência paterna precisa (ele perdeu o pai aos quatro anos de idade) e sem ter sido acostumado a expressar em palavras o amor familiar que certamente permeava seu lar.

Me enaltece perceber que, sem grande esforço, ele incorporou na íntegra o papel de pai, e o faz como se tivesse sido criado para exercê-lo desde pequenininho.

Samir é pai protetor, é pai que faz vontades, que cuida, que gosta de ter os filhos por perto, que se preocupa com o futuro deles, que exarceba tanto quanto pode as mil e uma qualidades do seus pimpolhos, que assume os filhos como se fosse mãe (rs)...

Além de tudo, é um homem de caráter, um profissional competente, um ser humano humilde e justo, um marido carinhoso, um amigo verdadeiro, enfim, um poço de qualidades que, certamente, servirão de exemplo para a formação dos valores dos nossos filhos.

Ele é tão bom pai que, mesmo não podendo me ajudar com as crianças durante a semana por conta do trabalho, aceitei o desafio de ser mãe pela terceira vez, confiante de que aos meus pequenos nada de referência paterna lhes faltará.

Já pensou se ele vem promovido a Salvador???



Um comentário:

MÃE DO GUI disse...

Jana,

Esse blog é realmente especial, fiquei super emocionada com seu post. Lindo o seu depoimento, homenagem, aos pais da sua vida.

Bjo Jana

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