terça-feira, 9 de junho de 2015

Fim de Semana Especial - Parte 2

Eu, na verdade, pretendia fazer apenas mais um post para contar do nosso fim de semana, mas fui me empolgando com as brincadeiras com Leti e acabei optando por desmembrar para não ficar muito grande.
 
Nosso fim de semana sem babá foi intenso!

No sábado de manhã, aproveitamos que rolava o baba do papai e descemos para Teteu ver tio Bispo. Uma semana antes, tínhamos ido, eu e ele, na casa de tio Bispo e, no caminho, quando ele soube que o tio não estaria em casa, disse "então eu vou chorar", "tô com saudade, mamãe". Quando, da varanda, viu tio Bispo na quadra, quase enlouqueceu e até a vitamina que não queria tomar, tomou sem que eu percebesse só para poder descer logo. O encontro foi lindo e custou ao tio uma partida do lado de fora para bajular o pequeno.

 
 
Como havia dito, nossa programação externa se resumiu a praticamente duas no fim de semana: o forró do Grupo Canela Fina e o espetáculo teatral Os Meninos de Oz.
 
Apesar de ter falado um pouco do espetáculo aqui, acabei me restringindo mais às emoções em torno do encontro de Leti com os coleguinhas que ao espetáculo em si.
 
A história é uma adaptação livre do livro O Mágico de Oz, contextualizada numa escola de uma cidade do sertão nordestino.
 
O elenco é praticamente todo formado por alunos da escola dos meus pequenos, dirigidos pelo professor de teatro.
 
Fiquei positivamente surpresa com o espetáculo que, para mim, nada deixou a dever a espetáculos infantis profissionais já vistos por nós aqui na terrinha.
 
Na saída compramos o CD com a trilha sonora e o tal já está quase furado de tanto tocar no carro, a pedido de Leti e Teteu, que já sabem até a ordem das músicas.
 
Gostaram tanto que querem ver de novo na próxima semana.
 
Leti, que sempre associa passeios a lanches, com pouco tempo de iniciada a peça começou a resmungar pedindo lanche (sendo que tinha almoçado bem tarde por conta de um cochilo prolongado no final da manhã). Como sabia que não estava com fome, e tentando ser firme na estratégia de dissociar os passeios à comida, tentei argumentar que não era hora do lanche, que não podia lanchar no teatro e blábláblá.
 
Nada funcionava. Ela falava alto, tentava levantar, chorava.
 
Quando começou a chorar apelei para um argumento que tenho usado em casa para poder tomar o antibiótico que detesta. Disse que já que estava chorando, eu estava entendendo que ela estava sentindo alguma coisa, e, sendo assim, precisaríamos sair para ir ao médico para cuidar do que a estava fazendo chorar. E não é que deu certo? Pelo menos o choro parou. Ainda tentou levantar, argumentar, mas íamos tentando contornar.
 
Não quis fazer chantagem ou algo parecido, mas achei que como podia relacionar o choro a um mal estar, não faria mal mencionar o hospital que ela sempre quer evitar a qualquer custo.
 
Só quando o espetáculo acabou sentamos numa mesa na varanda do Sesi e ela e Mateus tomaram um iogurte, cada, e dividiram uma maçã.
 
Como disse no outro post, declinamos do convite para a pizzaria e seguimos para casa. No caminho, Teteu viu uma amarelinha e quis parar para brincar (do jeito dele, sem muito traquejo pra se manter num pé só). Leti também tentou entrar na brincadeira, o que foi muito gostoso!

 
 
O forró do Grupo Canela Fina, coincidentemente, foi no mesmo teatro que a peça. Pelo menos o material de divulgação dizia que seria no teatro. De fato, foi na varanda do Sesi, que foi infinitamente melhor que se fosse dentro do teatro, já que o espaço ficou bem mais agradável para as crianças poderem dançar.
 
Chegamos cedo, conseguimos um lugar legal e Teteu encontrou um antigo colega de escola, com quem brincou antes do show começar.
 
No início, Leti quis ficar na mesa com Samir enquanto fui com Teteu para perto do palco, para curtirmos melhor o show.


 
Como ele não havia dormido à tarde, depois da metade do show começou a ficar mais indisposto, não aceitando ficar fora do meu colo. A esta altura, Leti já tinha se juntado a nós dois e estávamos, os três, sentados no chão, do lado do palco.


 
Leti, como sempre, não foi muito receptiva à proposta de dançar. Mas estava super envolvida com as músicas: cantava, realizava comandos das músicas (como bater palmas, bater os pés) e, na música da pipoca, quase me faz enfartar, fazendo cara de milho e de pipoca. Linda, linda, linda!!!!!


 
Pena que não consegui gravar...
 
No domingo, quando voltamos da peça (acabei invertendo os eventos na ordem de acontecimentos), Leti estava tão desenvolta: sorridente, pulante (ela só pula quando está feliz), conversadeira...
 
Foi nesse dia que ficamos um tempão brincando no sofá sobre as brincadeiras que mencionei aqui. E ela estava tão espontânea, tão leve, tão tão...
 
Ela tem nos surpreendido tanto com suas tiradas engraçadas, com suas peraltices e até com suas temosias. É lindo perceber sua evolução. É confortante compartilhar este momento de "altos" em sua vida.
 
E como meu estado de espírito acaba muito influenciado pelo estágio em que ela se encontra, sigo leve e feliz a cada dia, o que parece fazer o universo conspirar para a perpetuação desta felicidade. (sim, em breve terei excelentes notícias para compartilhar aqui...)
 

2 comentários:

Anônimo disse...

Jana, passo horas lendo seus posts, desde quando nem pensava em ter filhos, não sei se você lembra de mim, trabalhei com você na Desenbahia (Delane)....admiro tanto a forma como vc vive a sua família que tento criar a minha filha sempre me inspirando em você. Linda familia e abençoada, que Deus a conserve assim e que você continue nos contagiando com esse amor.

Janaína Mascarenhas disse...

Claro que lembro de você, Deli!!! Feliz em saber que nossa família te inspira. Bom te encontrar por aqui, em nosso cantinho. Beijo enooooorme!!!!!!!

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