terça-feira, 15 de março de 2016

O texto no contexto

E hoje Leti acordou às 4 da matina para animar o meu plantão. O dia ainda estava escuro e ela perambulava pela casa, tentando me convencer a colocar o seu café da manhã.
 
Deitei no sofá, lhe disse que era hora de dormir e fiquei acompanhando seu movimento.
 
Ela ia e vinha da cozinha, sem conseguir entrar, por conta do portãozinho que a isola (aqueles que usamos por segurança quando as crianças ainda são pequenas).
 
Como o botão de trava do portão está quebrado, usamos um lápis para conseguir abri-lo. O lápis já havia sido lançado ao chão, num arroubo de impaciência.
 
Por volta de 5h30, com o dia já claro, anunciei que enfim estava na hora do café da manhã.
Leti transbordava alegria!
 
Só neste momento percebi que o lápis não estava no local de costume. Imaginando o ocorrido, lamentei com minha pequena: "ih, Leti, o lápis não está aqui. Não vou conseguir abrir o portão ".
Imediatamente, e com um vigor contagiante, ela se abaixou, pegou o lápis E me entregou, falando num tom divertido: "o lápis está a caminho".
 
Enquanto ela tomava seu café da manhã, eu preparava o lanche da escola.
 
Foi quando disse que cortaria o mamão, que estava maduro, para ela e Mateus levarem. Na mesma hora ela reivindicou: "Mamão não! Eu quero uva". E antes que eu pegasse as uvas na geladeira, ela completou: "Uvas e beiju de geléia".
 
Obviamente que seus desejos foram atendidos e, na sua lancheira, seguem para a escola uvas, mini beijus de geleia com queijo e suco natural de uva.
 
Ao terminar seu café e ver a lancheira pronta, ela arrematou: "agora eu estou super hiper mega satisfeita!!!!!".
 
E eu também, é lógico!
 
 

Um comentário:

Roberval Mascarenhas disse...

Que maravilha, não preciso deslocar-me até Salvador para acompanhar a vida e o crescimento de meus netos.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...