segunda-feira, 17 de julho de 2017

Um Domingo com Ilan Brenman

No ano passado, a escola dos pequenos trouxe para o evento literário anual o escritor Ilan Brenman, que, até então, eu não conhecia.
 
Fiquei apaixonada pelas obras do autor e trouxe vááááários livros para casa (confesso que sou meio compulsiva por livros infantis).
 
Alguns deles ficaram na cabeira de Leti e Teu por um bom tempo.
 
Neste fim de semana, sem qualquer planejamento, dois deles protagonizaram momentos maravilhosos em família por aqui, quando propus termos uma manhã sem telas.
 
O primeiro deles foi Telefone sem Fio.
 
Este sempre foi um dos preferidos de Leti que, às vezes, apenas quer ver as imagens, às vezes demanda que eu "conte" a história, e, em outras, permite-se ser a narradora. Estes, sem dúvida, são os meus momentos preferidos.
 
Ontem foi assim.
 
Espontânea e livremente, folheou o livro e ia atribuindo falas aos personagens, de acordo com a sua percepção do que via.
 
Foi um momento único, lindo, de puro deleite, depois do qual corri para uma mesa para anotar as frases, para não perder o valioso registro.
 
Trago aqui, então, a versão da minha princesa para o livro Telefone Sem Fio, de Ilan Brenman:
 

 














 
 
Momentos depois, quando falávamos sobre os espetáculos em cartaz nos teatros da cidade, lembramos de outro livro de Brenman: Minha Mãe é um Lobo.
 
No livro, a personagem propõe aos pais, depois do almoço, quando todos querem descansar, brincar de teatro, encenando a história da Chapeuzinho Vermelho, uma das preferidas de Leti.
 
Leti e Teu se mostraram imediatamente abertos à proposta de fazermos o nosso teatro em casa e se engajaram na distribuição e caracterização dos personagens.
 
Leti foi Chapeuzinho, Teu foi o caçador, eu a mamãe, Samir o lobo e Mamau (dinda de Teu), a vovozinha.
 
Leti resistiu um pouco mas usou um vestido e um chale na cabeça, ambos vermelhos, e portou uma cestinha; Teu usou um capacete de operário e uma arma de Star Wars; Samir colocou na cabeça a parte de uma fantasia de cachorro de Teteu e eu e Mamau ficamos como estávamos.
 
Queria ter podido gravar a cena para assistir mil vezes!
 
Todos estavam tão entregues. Foi tão lindo!!!!!! Nos divertimos tanto!!!!!!!!!
 
Preparei um bolo imaginário com Leti e permaneci ao seu lado, para auxiliar em sua atuação. Ela passou pelo lobo, cheia de caras e bocas, chegou à casa da vovó, que já estava escondida atrás da cortina enquanto o lobo ocupava seu lugar, deitado no sofá. O lobo lhe fez as tradicionais perguntas, às quais ela respondia muito compenetrada e, quando ouviu dizer que ele ia lhe comer, gritou com vontade, fazendo cara de assustada. Cômico! Teteu entrou em cena, todo inflado da sua importância, matou o lobo, sendo convidado por Leti-Chapeuzinho para fazer um lanchinho junto com a vovó.
 
Foi tudo tão casual, tão nosso, tão delicioso! Pagou nosso fim de semana.
 
Quem sabe da próxima vez, liberamos o acesso a convidados???? rs
 
 

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