terça-feira, 8 de julho de 2014

Praia, crianças e brincadeiras...



Apesar de morarmos numa linda cidade litorânea e de nossa pequena adorar brincar com areia à beira do mar, pouco usufruimos desta opção de lazer posta à nossa disposição.

Mas a praia estava na programação do domingo passado. 

Acordei cedo, separei brinquedos de praia, trajes de banho, protetor solar e o kit-criança-pequena-que-se leva-a-todo-lugar, e pus-me a arrumar os rebentos para o nosso lindo e ensolarado domingo de praia.

Só quando estacionamos o carro e começamos a retirar as tralhas dele foi que percebi que havia esquecido todos os brinquedinhos cuidadosamente escolhidos mais cedo para nos acompanhar no passeio. Frustração!

Mas não dava para voltar para buscar.

A praia estava vazia, a maré alta (mas possível de ser enfrentada), um carrinho de picolé instalado à nossa frente e nós 5 dispostos a aproveitar bem o dia.

Começamos pela areia. E, como quem não tem baldinho e pás tem que se virar de outra maneira, aproveitamos os copos descartáveis usados para beber água de coco para nos ajudar na construção de nossos lindos castelos.

O desafio era entreter 3 crianças de idades diferentes numa mesma brincadeira, respeitando seus interesses e limitações.

Mateus, como pôde, me ajudava na construção; Leti, sensorialmente envolvida na areia, só saía do seu mundinho quando via nossa obra arquitetônica erguida e disparava, com um sorriso sem vergonha no rosto, para derrubá-lo, sem nenhum remorso, acompanhada de deliciosas gargalhadas do irmãozinho. Lipe, que inicialmente acompanhava a brincadeira de longe, degustando as iguarias baianas que tanto lhe apetecem, resolveu juntar-se a nós e ajudar a irmã no propósito demolidor.

O resultado foram momentos de êxtase e felicidade em família!






Quando cansou, Lipe aproveitou a brecha de Leti, que pediu para desenhar na areia, e se afastou para uma surpresa. Em pouco tempo, um enorme dinossauro decorava a beira do mar, convidando Mateus para outro tipo de diversão, desta vez mais assustadora: rugir, correr, vibrar, com todo o encantamento que o dinossauro proporciona. As caras e bocas do pequeno convidaram o papai, muito melhor artista gráfico que a mamãe, para a brincadeira. Na areia desenhou Totós, sapos e tudo mais que nossa princesa lhe pediu, deixando-a completamente envolvida e feliz!






Quando o sol começou a ser sentido com mais intensidade, o convite ao banho de mar foi se tornando mais irresistível, embora os pequenos se mostrassem ainda resistentes. 

Começamos com pulos em poças de lama (na verdade, de mar), como a Peppa, depois fomos desbravando mais o mar, devagarinho, para molhar nossos pés; até que propus, primeiro a Mateus, que se via invadido pelo medo, uma brincadeira. O peguei no colo, sentei ao chão, e a cada onda que quebrava junto a nós, uma algazarra, com um sonoro TCHIBUM, dava corpo à brincadeira. E ele, que nunca se nega a uma boa brincadeira, embarcou. Gostou tanto que, quando quis sair, tive que lhe dar direito a BIS, TRIS e mais algumas repetições, para poder tomar um banho com Leti.

Leti inicialmente deixou claro não querer o banho. Fugiu, sentou no chão, até que aceitou o meu convite. E logo logo deixou clara sua satisfação com o vai e vem das ondas. As gargalhadas que dava soavam como música a meus ouvidos e fecharam com chave de ouro o passeio que rendeu uma tarde inteira, e tranquila, de sono.





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