segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Doce Domingo

A praia estava programada desde o início das férias. Mas um compromisso aqui, uma gripe ali, uma febre acolá acabaram adiando o passeio.

Nos 45 do segundo tempo, ou seja, no último dia do recesso de Samir, resolvemos ir e levar junto a mãe e a avó de Samir, que estavam incluídas no programa desde os planejamentos iniciais.

Mas o que era pra ser um passeiozinho de nada virou quase uma excursão. No final das contas, contabilizamos 22 pessoas na praia, das quais, 9 crianças (meus 3, um sobrinho de 9 anos que foi comigo, 2 da minha irmã e 3 da minha amiga e do primo de Samir).

O dia estava lindo, conseguimos deixar tudo arrumado no dia anterior e sair às 8h, o que nos livrou do congestionamento normal dos domingos, e tudo levava a crer que o passeio com a primarada toda reunida seria um sucesso.

Mas esqueci de verificar um detalhe: a tábua de maré. Sempre que vou à praia dou uma olhada antes para garantir que as crianças vão poder tomar banho de mar. Não fiz isso ontem. E para meu azar, a maré estava alta, a praia cheia, o serviço péssimo... um horror!

Mas para criança se divertir não precisa muito. Leti, que adora areia, ficou feliz da vida com toda areia ao seu redor. Enchemos uma piscina inflável para reduzir a quantidade de areia que estava ingerindo na sua brincadeira, e fizemos seu manguezal lá dentro.

Mateus, que tinha ido à praia uma única vez, há muitos meses atrás, parecia ter nascido por ali, de tão à vontade que estava. Queria ficar na areia, brincando e explorando o ambiente. Ainda tentei lhe dar um banho de mar, mas estava tão forte que não fiquei muito tempo, com medo.

A cena era quase ilária! Três (mini) piscinas infláveis montadas ao redor da mesa, todas ocupadas, e crianças brincando na areia, crianças tentando driblar a segurança para enfrentar o mar bravio, crianças buscando companhia para o tão almejado banho de mar, criança fazendo bico querendo ir embora...

E Samir, ironicamente, o tempo repetia: praia é bom assim, cheia e com muita criança...

Foi extremamente cansativo monitorar Leti, que toda hora era flagrada comendo areia, e brincar com Mateus ao mesmo tempo, no meio de uma praia cheia e com um atendimento caótico! 

O banho de água doce no final foi uma piada! A ducha funcionava como um conta gotas e, para finalizar a limpeza de Leti, acabei apelando para o baldinho com água de mar que tinha levado para lavar os pés antes de entrar no carro para ir embora.

Mas, entre mortos e feridos, salvaram-se todos. Meus pequenos se divertiram horrores, Samir conseguiu tomar sua cervejinha, Lipe, enquanto não estava de bico, tomou banho de mar com o primo e comeu bolinho de bacalhau, saciando seu desejo, e eu aproveitei muito a companhia dos meus filhos e da família toda reunida naquele típico passeio dominical soteropolitano. E, para completar, fui brindada com uma paz vespertina em casa de 4 horas, período que Leti e Mateus, exaustos, tiraram para dormir para recompor suas energias.

Teteu e Luquinhas

Gui, brincando com os pequenos

Leti, levando areia para a piscina para "construir" seu manguezal

Felicidade é o seu nome
 
Gustavinho distraindo os pequenos


Parte da turma que conseguiu sair na foto

Energias recompostas, foi hora de fazer novo passeio com a garotada. A ideia era ir ver o pôr do sol no MAM, pintar com Maninho, escorregar no parque de esculturas e fazer um lanche. Mas o  longo sono dos babies acabou comprometendo a programação, já que, quando conseguimos sair, o sol já estava se pondo.

Fomos à Praça Ana Lúcia Magalhães: eu, Samir, meus 3 e mais 2 sobrinhos. Mateus brincou na piscina de bolinhas, Leti correu pela praça e pintou uma tela, Lipe e Gui andaram de patinete.

A praça estava cheia de famílias brincando com seus filhos. Lindo de ver.

O passeio só não foi melhor porque Gui, meu sobrinho e parceiro de Lipe, acabou caindo do patinete e machucando a cabeça. Subiu um galo enorme que nos deixou muito assustados num primeiro momento. Mas. graças a Deus, não foi nada grave. Coisa de criança saudável, que, como brinca, acaba se arriscando.

Mas como ele, se sentindo vulnerável, quis ver os pais, acabamos saindo mais cedo da praça para levá-lo para casa.

O lanche entre primos foi substituído por pizzas feitas pelo papai em casa mesmo. E mais gostosas que de pizzaria! Não poderia haver melhor maneira de encerrar o domingo e as férias do patriarca da família.












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