quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Acima de tudo, gratidão!

O natal sempre mexe muito comigo. E neste ano foi ainda mais intenso. Certamente por conta do ano difícil que anuncia seu fim.
 
Neste ano em que a solidez da minha família foi posta à prova, resta-me agradecer a Deus, por seguir sempre guiando nossos passos; aos amigos, fundamentais para a superação dos momentos difíceis que vivi; e à família, por continuar constituindo-se o grande alicerce da minha vida.

E é nesse espírito que recebo o ano que está por vir. Com uma enorme gratidão, por me permitir fazer das dificuldades um aprendizado, e por me fazer perceber o real valor das coisas e das pessoas que fazem parte da minha vida.

E que o ano de 2017 seja um ano FELIZ!

imagem daqui



 

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Leti Patriota

Neste ano, Leti começou a ter momentos cívicos na escola de execução do hino nacional. Do nada, começou a chegar em casa pedindo para assistir ao hino no youtube.
 
Chegou ao ponto de não querer ver nada além disso. E eis que, de uma hora para outra, descobrimos que ela canta o hino todinho!!!!!!
 
 
 
 

 

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Quem menos anda, voa!

 
E hoje, antes de Leti seguir para a natação com o pai, pedi que ele recomendasse ao professor que não lhe desse o biscoito que vinha dando logo depois da aula. Quando eles retornaram, Samir me repassou o relato de Rafa, seu professor, sobre o diálogo pós aula:

- Leti, hoje não tem biscoito porque mamãe não deixou.

 - Mas papai deixa...

 (Esperta é pouco. Percebe logo o ponto fraco do casal...)

domingo, 4 de dezembro de 2016

Meus pequenos nos últimos meses

Três meses se passaram desde a última postagem...

Tanta coisa aconteceu por aqui, que acabei me sentindo meio sem rumo por uns tempos. Mas os tempos de calmaria voltaram e sinto vontade de compartilhar algumas novidades.
 
Por ora, vou postar fotos que falam de momentos. Depois volto com novidades mais detalhadas.
 
APRESENTAÇÃO DE MATEUS DA AULA DE MÚSICA
 
Apesar de ter ficado bem constrangido no ano passado, neste ano participou bem mais das coreografias. Lindo, lindo, lindo!!!!!!





VIAGEM A FORTALEZA PARA COMEMORAR O ANIVERSÁRIO DO PRIMO BIEL
 
A viagem foi bem curtinha e serviu praticamente para aproveitar um dia de Beach Park. Mateus, como era de se esperar, amou! Leti aproveitou mas sempre resistia antes de ir para os lugares. Como sempre, ficou muito tensa na viagem aérea.







 
SUCESSO NAS TELINHAS
 
Fomos conferir a animação Trolls no cinema e os meninos simplesmente AMARAM! Viram 3 vezes e ainda pedem para ver de novo. E eu, derretida como sou, nas 3 vezes que assisti com eles, chorei na mesma cena.


APRESENTAÇÃO DE LETI DO TEATRO NA ESCOLA
 
A turminha de Leti desde o início do ano vem estudando a cultura africana. O projeto de culminância foi um espetáculo baseado no livro Luana, no qual Leti representou uma escrava. Ela participou com o auxílio do monitor, mas a participação ficou muito aquém da apresentação do ano passado, que muito me emocionou e sobre a qual escrevi aqui.







 PASSEIO PARA A FAZENDA CANDEAL
 
Pela primeira vez, Leti fez um passeio de um dia inteiro com a turminha da escola para um Hotel Fazenda que já havíamos visitado uma vez. A expectativa era grande, como o desejo de que ela pudesse participar deste momento com seus colegas. Sua monitora se organizou para poder acompanhá-la e isso deixou meu coração mais tranquilo. Do jeito dela, ela aproveitou o momento e, quando perguntei se gostaria de retornar, a única ressalva que fez foi que gostaria de ir de carro (e não de ônibus).







VISITA NA CIRANDA
 
Mateus, vira e mexe quando acompanha Leti até a Ciranda, pede para ficar. Na semana passada, antes de sair de casa, perguntou a Leti se ela deixava ele ficar lá. Como ela respondeu afirmativamente, ele me pressionou a deixá-lo ir. Pedi para mandar um áudio para a terapeuta, perguntando se ela autorizava. Autorização dada, ele passou a tarde inteira com a irmã por lá.
 

 

domingo, 4 de setembro de 2016

Felicidade em doses homeopáticas

Já faz um tempo que venho comentando com Leti que convidaríamos algumas amigas para virem brincar com ela em nossa casa. Mas, por razões das mais diversas, a ideia vinha sendo adiada.
 
Na última segunda feira, quando fui buscá-la na escola, fui abordada por 3 (lindas) colegas que, euforicamente falavam do desejo de irem à casa de Leti, e, praticamente, me intimaram a marcar o dia do encontro.
 
Depois de combinar com as mães, marcamos das 3 (e mais uma) virem passar uma tarde conosco na última sexta feira.
 
Quando falei com Leti que já estava tudo certo, ela lembrou-se de uma outra ideia que tivemos quando, semanas antes, comentávamos sobre o possível encontro: a comemoração do aniversário de Totó.
 
(Apenas para contextualizar: Totó é o ÚNICO brinquedo de que Leti gosta. Um cachorrinho que faz bolinhas de sabão. Mateus ganhou o primeiro de sua madrinha, no aniversário de um ano e, desde então, diversos outros passaram por nossas vidas. É que, como o modo de brincar dela foge um pouco do tradicional (e uma das minhas grandes dificuldades com minha pequena é justamente fazer com que ela brinque de maneira funcional), a vida útil do brinquedo se encurta. Ela morde seu pé, o joga no chão, arremessa na piscina, usa-o para bater na cabeça das pessoas... Mas também deixa claro o seu afeto, ao utilizá-lo como consolo e olhá-lo com aquela expressão que só dispensamos às coisas mais especiais. O fato é que esta relação de amor e ódio acaba por promover a rápida deterioração do brinquedo, mesmo com nosso discurso politicamente correto sobre o cuidado com as coisas, e, junto com a integridade dele, vai-se o interesse.)
 
 
 
Mas, superada a apresentação do "aniversariante", é importante esclarecer que, apesar de não termos dúvidas quanto aos fortes vínculos que unem Leti a seu Totó, o que, de fato, estava nas entrelinhas dos seus planos era um enorme (e incessante) desejo de comer bolo.
 
Como o dia tinha que ser especial, e tentamos sempre validar as propostas da minha pequena, batemos o martelo: faríamos o aniversário de Totó.
 
Para incluí-la no processo de organização da festa, levei-a para a cozinha para prepararmos o bolo na noite de quinta.
 
Normalmente quando fazemos bolo (sempre por iniciativa de Mateus, que adora se lambuzar com a massa), usamos aquelas massas prontas, que reduzem o risco do produto final não sair a contento. Mas já era noite e não tínhamos um mísero pacotinho em nossa despensa.
 
Resolvi então colocar outro plano em prática. E que precisa de outra contextualização.
 
Em abril, uma prima paulista de Samir veio nos visitar e trouxe para meus pequenos uns livros de presente. Mas não foram livros quaisquer. Foram livros que ela leu, releu e guardou para presentear alguém especial. Um deles ficou no top five de Teu e Leti por semanas seguidas: O Castor Cozinheiro.
 
 
 
O livro é uma fofura e narra a história de dois amigos num momento de cumplicidade, colaboração e carinho, no dia do aniversário de um deles.
 
Propus prepararmos o bolo de Bruno, personagem do livro, e, embora Teu tenha resistido um pouco no início, porque queria bolo de chocolate, no que era acompanhado pela irmã, depois de uma pequena adaptação, todos compraram a ideia.
 
Lá fomos nós para a cozinha, separar os ingredientes para preparar o bolo. (confesso que fiquei com medinho d´ele solar, mas no final deu tudo certo).
 
Leti normalmente não é muito colaborativa nestes momentos mas estava especialmente participativa no preparo do bolo para suas amiguinhas. Aceitou até segurar um pouco a batedeira, coisa que nunca faz.
 
 
 
Depois do bolo pronto, tive que correr para colocar todo mundo para dormir porque minhas técnicas de convencimento estavam indo por água abaixo e eles continuavam teimando em insistir na prova do bolo.
 
O grande dia chegou. Estes dias em que Leti recebe amigas em casa são sempre de grande expectativa para mim. Fico ansiosa, com palpitação, sentindo um misto de medo e alegria.
 
Esta seria a primeira vez que viriam 4 amigas de uma só vez (o aniversário não conta, porque era outra proposta). Meu medo era as meninas brincarem entre si, e ela, que precisa de muita mediação para brincar, acabar ficando de  lado.
 
Quando cheguei na escola, foi aquele alvoroço! As meninas animadíssimas e Leti no meio do clima de euforia.
 
Com ajuda de duas pessoas, acomodei as 6 crianças na minha vã (rs), e segui para casa, ao som de Frozen, atendendo ao pedido de Leti.
 
Poderia traduzir minha tarde numa frase: felicidade em doses homeopáticas.

E as primeiras gotinhas tomei ainda no carro. Leti escolheu a música mas não cantou. Ou cantou tão baixinho que não consegui escutar. Mas as meninas cantavam com um vigor que me contagiei e cantei junto. Alto. Com o coração nas cordas vocais. O que senti foi uma coisa curiosa. Um pouco de nostalgia pelo que nunca vivi com minha filha (esse momento de cantar alto no carro, com emoção), mas sem um sentimento de pesar, que, pelo contrário, cedeu espaço a um de gratidão, por poder estar vivendo aquilo com ela e suas amigas. A música foi "você quer brincar na neve", que foi sucedida por outras do álbum, mas que não me tocaram tanto como a primeira. Ao entrarmos no condomínio, ainda consegui gravar um pedacinho da performance da música da vez:
 
 
O arrear das malas (rs) já indicava que eu não tinha o que temer em relação à quantidade de crianças. Logo na chegada, na espera do elevador, todas se revezavam em carinho e atenção em  relação a Leti, mostrando que inclusão pode ser algo intuitivo, espontâneo e efetivo.
 
 
 
Chegando em casa, não foi diferente. Enquanto esperávamos o almoço, aproveitamos o momento para um deleite literário. Leti escolheu o livro da vez: Casarão Mal Assombrado e, quando comecei a ler, encontrei uma voluntária para assumir meu posto.
 
O momento era de cumplicidade e integração plena! E foi com essa cena que tomei nova dose de felicidade:
 

Desta para a seguinte, pouco tempo apenas, porque a sessão leitura teve continuidade no quarto da minha pequena e, ali, eu pude me deleitar com uma sequência de atenção, sorrisos e surpresas. Suas amigas tiveram oportunidade de compartilhar dos seus interesses que, invariavelmente, despertam seu espontâneo senso de humor e nos brindam com boas risadas. As cenas dão uma pequena mostra do que tento descrever.
 
 
 
Na hora do almoço a grande surpresa foi o alface e tomate no prato de TODAS as crianças. Aliás, todas exceto as minhas. Mateus não come nada de salada e Leti, apesar de adorar verduras, não come nada cru.
 
A diversão invadiu também a hora do almoço. O único momento em que Leti não ficou brincando com as meninas foi o intervalo entre o almoço e a piscina. Ela costuma ver TV neste horário e as meninas queriam brincar de argila. Tentamos integrá-la à brincadeira, mas ela não quis, resistiu. Então lhe demos o tempo que precisava, enquanto as meninas brincavam com Mateus, e logo, logo, tudo retomou seu rumo.
 
 
A piscina era o momento mais esperado da tarde para as meninas (para Leti era o bolo!). Para promover uma convergência de interesses, combinei de levarmos o bolo para a piscina e, na hora do lanche, batermos os parabéns de Totó lá mesmo.
 
Na piscina houve espaço para tudo. Brincadeira de todos juntos, brincadeiras em pares, brincadeiras individuais...
 
Fiquei impressionada com o feeling das meninas. Descobriam uma brincadeira que Leti curtia, e lá iam elas, revezando-se para brincar com minha pequena. Primeiro foi de derramar o balde de água na cabeça, depois de jogar o Totó para Leti mergulhar e pegar no fundo da piscina, depois de se pendurar nas costas dela para ela mergulhar... E ela topava, brincava, se divertia, ria, e meu coração seguia enchendo-se de felicidade.
 
Os momentos de brincadeira eram sempre intercalados com demonstrações inequívocas de carinho e cuidado.
 


 
 
E quando o relógio marcou 15h, foi chegada a hora mais esperada pela minha princesa: a hora de parar, cantar os parabéns de Totó e comer bolo com pãozinho, que todas as crianças provaram, aprovaram e repetiram.
 

 
Depois do lanche, a brincadeira continuou na piscina e, quando terminou, ainda tiveram interesse em continuar na água, desta vez, na banheira.
 
Como a oferta era menor que a procura, combinei de fazermos um sorteio para definirmos o primeiro trio a usar o espaço. Todos participaram do procedimento, aceitaram - e não impugnaram - o resultado.
 
Foi momento de compartilhar, entender e respeitar o tempo e espaço do outro. No final, tudo virou uma grande folia!
 
 
Quando o banho acabou, já estava quase na hora de as crianças irem embora. Pedi para as mães buscarem-nas num horário um pouco mais cedo, para coincidir com o tempo de aproveitamento de Leti, e deixar todos com gostinho de quero mais E foi perfeito!
 
As meninas saíram felizes, Leti ficou feliz e eu, apesar do cansaço, irradiava pelos poros uma felicidade ainda maior, ao mesmo tempo em que me questionava como seria mais fácil a inclusão em nosso país se conseguíssemos manter a espontaneidade e autenticidade da infância.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Conscientemente, gente!

Antes de Leti dormir, fui dar uma olhada com ela no livro que ela trouxe da biblioteca esta semana. Pela primeira vez trouxe quadrinhos, e com uma temática bem oportuna: folclore.
 
O livro de Antônio Cedraz, que gosto muito, primeiro apresenta os personagens e depois conta uma história para cada um.
 
Leti conhecia todos e, à medida que os ia nominado, eu ia lendo a descrição.
 
Depois que li a Velha da Mata, que foi o que ela mais gostou, ressaltei que ela precisaria tomar cuidado para não ser transformada em sabão.
 
Ela, num tom enfático e divertido que tem estado muito presente em seus repertórios, me repreendeu:
 
- Não! Eu sou gente (e não sabão hahahaha)!!!! (E quem disse o contrário? )
 

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Minha Medalha de Ouro

Eu venho compartilhando na página do blog no facebook que a grande contribuição da nossa última visita ao psiquiatra em São Paulo foi a mudança na rotina de Leti, visando sua perda de peso.
 
Na verdade, apesar do médico não ter nos falado nenhuma novidade (post da consulta: aqui), sentir o assombro dele com o ganho de peso de Leti nos deu o choque de realidade que precisávamos para sairmos da inércia em que, inconscientemente, havíamos nos colocado.
 
 E isso tem sido excelente!

Quem conhece minha pequena sabe como é difícil resistir a seus pedidos sedutores de gulodices, que sempre demonstram seu amplo vocabulário gastronômico.

E a gente então seguia fazendo uma concessão aqui, outra acolá, cuidando mais da qualidade dos alimentos, menos da quantidade... E deixando a atividade física para segundo plano (aliás, mais ou menos, já que ela mantém a assiduidade da natação).

Mas voltando de São Paulo, tínhamos um firme propósito: estaríamos mais investidos no controle do peso de Leti.

A primeira mudança que colocamos em prática foi incluir em sua rotina uma atividade física. Desde 05 de junho, temos feito caminhadas diárias (leia-se, de domingo a domingo), de aproximadamente 35 minutos, com ela pelo nosso condomínio.

A fisioterapeuta que acompanhou sua avaliação sensorial na clínica de Aline Momo em São Paulo sugeriu que tentássemos promover atividades físicas que facilitassem sua dissociação de membros e melhorasse seu senso gravitacional.

Usando, portanto, o que temos disponível, montamos um "circuito", no qual ela caminha no plano e em ladeiras, sobe e desce escadas, passa agachada por alguns equipamentos, tenta vencer uns obstáculos...

Tentei fazer uma parte da caminhada na academia do prédio, para tentar imprimir um ritmo mais regular, mas ela ofereceu muita resistência e acabei recuando.

Nossa proposta é que a atividade seja o mais lúdico possível!

Digo possível porque, mesmo depois de dois meses, não poderia afirmar que este é um dos programas preferidos da minha pequena (mas ela é filha da mãe e genética é algo do qual não podemos fugir).

Ainda assim, temos compartilhado momentos maravilhosos nas nossas horas de "malhação". As conversas são sempre divertidíssimas, as companhias são das mais variadas (pai, mãe, babá, irmãos, avós...) e as sapequices dela sempre surpreendentes.

O hábito serviu também para apropriá-la mais do local onde mora. Hoje ela conhece cada cantinho por onde circulamos, identifica cada um dos seis prédios do condomínio, tenta me driblar ao tentar encurtar o circuito, através de atalhos...

A família se implicou mais neste processo, nos ajudando com as caminhadas e com o cuidado na alimentação, sentindo-se corresponsável pelo processo e cedendo menos a seus pedidos tentadores.

Além disso, ela também vem demonstrando que pode vencer desafios. Lembro-me que nos primeiros dias só fazia a caminhada segurando fortemente a nossa mão como se pudesse cair, caso andasse sozinha. Era angustiante ver sua expressão de medo caso soltássemos sua mão no meio do caminho.

Mas aos poucos ela foi reforçando sua segurança, passando a prescindir da nossa mão de apoio, e experimentando, quase que diariamente, saltos e corridinhas inusitados no meio do percurso.


A evolução dela é gritante e contagiante! A superação dela é apaixonante!

E superação se mede de acordo com as habilidades e dificuldades de cada um. Para ela, no início, era difícil passar por baixo de umas barras do parquinho. Com o tempo, temos tentado que ela o faça sem o apoio das mãos e, recentemente, propus que passasse por uma barra ainda mais baixa e ela topou! Sem reclamar. Caiu sentada depois de passar, mas se arriscou e não esmoreceu. Levantou e seguiu seu caminho.



 
 
Em tempo de paraolimpíadas, consigo sentir um pouco na pele o que vivem nossos atletas. Sinto uma felicidade indescritível cada vez que percebo a evolução da minha filhota neste percurso.

E esta mudança, aliada a um controle alimentar mais rígido, só tem nos presenteado com bons frutos.

Apesar de nossa motivação inicial ter sido simplesmente a perda de peso, temos ganhado muito mais ao longo deste período.
 
Ganhamos na cumplicidade da família, no reforço da autoestima, nas sensações de pertencimento e superação, no incremento da nossa afetuosidade... Ah, e também na redução do peso!

A cada semana ela perde um pouquinho e, devagarzinho, vamos caminhando em direção à meta que, acreditem, sequer me lembrei de estabelecer.
 
Mas, seja qual for, a certeza que tenho hoje é que o empenho da minha pequena e os resultados que ela vem alcançando são mais que suficientes para fazê-la merecer a medalha de ouro das olimpíadas do meu coração.
 


Dormir sem o "gagau"???

A rotina noturna de Leti é bem redondinha.
 
Depois da janta, por volta de 18h, toma seu banho e assiste TV por cerca de 1h30. Perto das 20h, lemos uns livros, vai ao banheiro, brinca um pouco e, às 20h30 toma o leite (com seu remédio misturado). Por volta de 21h já está dormindo.
 
Ontem dormiu 20h vendo TV. Silenciosamente, e pensando em sua dieta, já arquitetava como a levaria de volta para a cama quando acordasse de madrugada sem sequer mencionar o leite subtraído da noite.

 Ela, como era de se esperar, acordou às duas da manhã e, assim que me viu, como se adivinhasse meus pensamentos, foi logo se antecipando:

- Eu não comi nada!!!!!!!

Quase morri de rir e segui com minha pequena para a cozinha, para atender à reivindicação implícita em sua fala...

domingo, 14 de agosto de 2016

Meu Pai e o Pai dos Meus Filhos

Vez por outra ainda me pego impressionada com a semelhança, nada física, entre eles.

Lembro de meu pai me colocando para dormir, ao ver Samir contando histórias para Leti à noite.

Imagino o cansaço de meu pai ao me buscar nos shows no Bahiano, quando acordo ao som do celular, avisando que está na hora de Samir sair para buscar Lipe na festa.
 
Me recordo de meu pai, que, em nossas férias escolares, quando só acordávamos na hora do almoço, para garantir que estaríamos alimentadas, nos dava vitamina de banana na cama antes de sair para o trabalho, quando Samir avisa, logo que me levanto, que já deu a mamadeira de Mateus (que só toma leite pela manhã se ainda estiver dormindo).

Vejo meu pai em Samir quando ele, com sua caixa de ferramentas, se mete a consertar o que quer que se quebre em casa ou quando,espontaneamente, se propõe a peregrinar pelos supermercados para dar conta da lista de compras feita por nossa secretária, nas manhãs de sábado.
 
Me confundo em minhas memórias ao ver Samir trocando fraldas, dando banho nas crianças ou acordando à noite com elas, num papel que, naturalmente, era exercido pelo meu pai em nossa casa.
 
Sinto uma enorme  emoção ao identificar no meu marido as virtudes que mais admiro no meu pai e me pergunto se terá sido este, ainda que inconsciente, o motivo que teria me levado a escolhê-lo para assumir o importante papel de pai dos meus filhos e que os faz tão queridos um ao outro.
 
Sendo ou não, sou grata e feliz pela oportunidade de tê-los em minha vida, cada qual com seu papel e sua importância, e desejo que, com uma vida longa, ambos inspirem meus pequenos para que se tornem, no futuro, seres humanos maravilhosos como eles são.
 
Com meu infinito amor, e em cada dia de minha vida, a eles, o meu desejo de feliz dias dos pais!
 
 
 
 

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Duas Princesas

Toda vez que ela via minha foto espelhada, abria um sorrisinho curioso, se aproximava de mim e dizia: - duas mamães!!!
 
Quando fez isso hoje, perguntei se ela queria que eu fizesse duas Letis e ela prontamente respondeu que sim.
 
Quando viu pronta, fez uma carinha linda e foi mostrar ao pai.
...
Samir disse, entusiasmado: - olha, minha princesa!
 
Ela, imediatamente, corrigiu: - DUAS princesas!!!
 
 
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