domingo, 25 de janeiro de 2015

Meu Sol

Não é por causa dos seus cachos dourados, nem por seu tom de pele reluzente... Ele é o meu sol porque tem uma luz que é só dele. Que emana do seu sorriso largo e constante. Do carinho que não ousa economizar para aqueles que cruzam o seu caminho. Da gratidão que ele demonstra diante de qualquer coisa que recebe.

Hoje ele completa 3 anos!

Pela primeira vez escolheu o tema da sua festa e acompanhou todos os preparativos.

Coloriu pasta americana comigo, cortou papel, degustou bolos, ficou ansioso ao visitar o espaço da festa...

E hoje, quando chegou no clube e me encontrou, depois de me deixar sair de casa seis horas antes com a promessa de voltar, a primeira coisa que falou foi: "Mamãe fez tudo isso? Meu versário?" Sim, mamãe fez tudo. Por isso teve que sair cedo de casa. "Bigaaado." E um abraço.

Por mais que tente transcrever em palavras, nunca conseguirei traduzir este momento. A sinceridade e espontaneidade do seu agradecimento, a compreensão que demonstrou ter de todo o contexto da organização e concretização da sua festa, o amor transbordante do seu abraço.

Valeu tanto à pena!

A previsão do tempo indicava um dia de chuva. O mais chuvoso da semana. Em cima da hora, providenciamos toldo, por precaução. Mas a possibilidade de chuva me deixava triste. Por que imaginei uma festa ao ar livre. Pequena, apenas para aquelas pessoas que estão conosco no dia a dia. Com música boa. Com espaço para a imaginação e a arte. Com oportunidade para encontros de pessoas queridas.

A vovó presenteou o aniversariante com um espetáculo divertido da Banda PUMM; o vovô improvisou um camarim, onde fantasias arrecadadas entre amigos instigaram a imaginação dos pequenos, e uma tela de pintura onde as crianças mostraram seus dotes artísticos; uma árvore de livros propiciou a leitura, e um parque pra lá de animado trabalhou o corpo da criançada.

As amigas de sempre (titia, tia Brida, tia Carol, tia Suzi e tia Erikita) se reuniram em cima da hora pra preparar os docinhos da festa e as invecionices decorativas. A dinda deu o bolo e ainda encontrou tempo, no meio dos cuidados com sua pequena recém nascida, para fazer uma deliciosa tortinha de limão; a tia Erikita deu picolés, o dindo sofreu para dobrar as letras em 3D e manusear a esquecida silhouette, as secretárias da casa seguraram a onda para colocar a casa em ordem depois de cada noite de trabalho...

A festa foi, de fato, para pouca gente, e sem glamour. Mas ficou exatamente como imaginei. Se tentasse resumi-la em uma palavra, seria FELICIDADE.

Não choveu nem por um instante. As crianças conseguiram aproveitar a piscina, o parque de madeira e o alugado, usufruiram da quadra, da tela de pintura, das mesinhas de artes, das fantasias, do show e do amplo espaço à disposição. 

Teteu se divertiu muito com os amigos da escola, com os primos, com os filhos dos amigos da mamãe e do papai que constuma encontrar em suas andanças.

Tomou banho de piscina, pulou, pintou, trocou de fantasia, dançou, sorriu, abraçou, beijou, agradeceu, retribuiu cada gesto de carinho e, ao final da festa, depois de insistir em ir passar a noite na casa da titia, desistiu a tempo e procurou meu colo, onde encontrou o acolhimento que o fez dormir, certamente, envolto por uma sensação de satisfação pela calorosa comemoração do seu dia.

A ele desejo apenas que consiga manter, com o passar de cada ano, o sorriso verdadeiro que é sua marca  registrada, e que faz dele o ser mais apaixonante que conheço.






































sábado, 3 de janeiro de 2015

BUENOS AIRES - DIA 6 (Último!)

O sexto dia de viagem era o dia do retorno. A viagem de volta estava marcada para 18:20h, o que nos daria, pelo menos, um turno para aproveitar algo mais em Buenos Aires.

Para não perder a oportunidade, deixamos as malas prontas na noite anterior, adiantamos o check out e, quando acordamos, agilizamos o máximo que pudemos para fazer uma visita ao zoológico da cidade, que pretendíamos ter conhecido no dia da chuva.

Deixamos a bagagem no quarto de mommy e papi e saímos com planos de voltar às 14h, quando a van chegaria para nos levar ao aeroporto.

Chegamos ao zôo por volta de 10h e o encontramos relativamente vazio (era uma terça feira).

Estava ansiosa para que as crianças pudessem ver girafas, elefantes, rinocerontes... E, na verdade, foi o que compensou o passeio.

Depois de conhecer o Temaiken, a amplitude do espaço, e sentir, pelas mínimas coisas, que os animais ali são bem cuidados e respeitados em suas peculiaridades, o referencial se eleva muito e fica difícil gostar de algo que não esteja à altura.

Um ponto forte do zôo, comparando-o com o de Salvador, é que ele é todo plano. Putz! Isso faz uma enorme diferença!

Mas o espaço parece mal cuidado, achei os ambientes dos animais pequenos (principalmente para os grande animais), meio confinado...

Quando programava a viagem, pesquisando pela internet, encontrei 3 opções de zoológicos na Argentina: O Temaiken, o Zôo de Buenos Aires e o Lujan.

A ideia era visitar primeiro o zôo e depois o Temaiken, porque já imaginava que o segundo superaria o primeiro. Não cogitei visitar o Lujan porque não simpatizei com a ideia haver grandes felinos domesticados, a ponto de suportar fotos com visitantes enfileirados, todos os dias. Isso me soou meio contra a ordem natural das coisas, embora o confinamento em qualquer espaço, por si só, já seja contra esta mesma ordem. Mas a sensação que me passava era de excesso, maus tratos... Sei lá! De qualquer forma, como não teria tempo para os três, preferi excluir o Lujan.

Infelizmente não conseguimos manter o planejado e a visita ao zôo sucedeu a do Temaiken, o que nos deixou um pouco frustrados.

Foi muito legal ver animais que nunca tínhamos visto de perto, poder alimentar alguns com ração vendida no zôo, poder passear num ambiente tranquilo.

Leti ficou impressionada com o elefante que, o tempo todo, com toda a força inerente ao seu peso, batia numa porta de metal, fazendo um enorme barulho. Foi o que mais lhe marcou na visita. Mas aquele comportamento me deixou de coração apertado. Ele definitivamente não queria estar onde estava, procurava algo que desconhecíamos e ninguém aparecia para ajudá-lo.

As girafas são lindas! Os rinocerontes... fantásticos! Nunca imaginei vê-los de perto. Leões, tigre, ursos, cobras, hipopótamos, zebras. Muito legal proporcionar às crianças ver os animais que só conhecem de livros e desenhos animados pessoalmente.

















Alugamos carrinho para Teteu e cadeira de rodas para Leti, o que deixou o passeio mais leve.

Um pouco antes de meio dia completamos nossa visita dinâmica e seguimos em direção ao La Cabrera, restaurante que o marido pretendia ter conhecido no dia anterior.

O restaurante ficava mais afastado do local onde estávamos e é super badalado. Demos uma baita sorte e conseguimos uma mesa na calçada assim que chegamos. Sem exagero, cerca de dez minutos depois a fila de espera já estava desanimadora!

Os garçons eram muito simpáticos com as crianças, havia opção de menu infantil e o serviço oferecido pelo restaurante era, de fato, diferenciado!






Antes da comida, por algumas vezes, serviram em pequenos e charmosos potinhos, entradinhas, molhinhos de salada, amostra de comidinhas. Um mimo!

A comida estava muito boa! Mas, na minha opinião, no mesmo nível do Las Lilas e Estilo Campo. 

Ao final, uma torre de pirulitos completa a alegria da criançada e a preocupação dos pais.

De lá fomos para o hotel, onde chegamos a tempo, e, de lá, para o aeroporto, para seguir de volta para casa, onde chegaríamos na véspera do natal.




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