quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

BUENOS AIRES - DIA 5

O quinto dia da viagem foi o mais difícil de programar. É que na segunda feira quase tudo fecha em Buenos Aires. Por isso, decidimos deixar este dia como O dia livre!

Mas, mesmo deixando a programação meio em aberto, conseguimos fazer o primeiro passeio do dia com a excursão completinha.

O destino foi o Jardim Japonês.





O jardim foi criado nos mesmos padrões nipônicos, com fauna (no caso, peixes) e flora nativos e é de uma beleza de emocionar.





"O parque nasce da mão da comunidade japonesa-argentina no ano 1967, como homenagem aos príncipes japoneses que se encontravam visitando Buenos Aires. É importante destacar que o espaço é financiado com o dinheiro arrecadado com os ingressos e outros serviços oferecidos no lugar, não recebendo subsídios do governo da cidade e sendo administrado só pela organização fundadora." (informação daqui).

É o tipo de lugar que dá vontade de fotografar cada pedacinho, dá vontade de sentar num banco e simplesmente admirar...

Para quem vai sem crianças, seria uma delícia levar um livro gostoso e sentar sem pressa para lê-lo inserido naquele impecável cenário.

Mas para quem, como nós, vai com crianças. E, no nosso caso, muitas, dá para aproveitar de outro jeito. As crianças exploraram cada pedacinho do jardim; se admiraram com os peixes, correram, sopraram e estouraram bolinhas de sabão, se encantaram com a árvore de natal de origami, improvisaram uma escorregadeira, chuparam picolé, brincaram de pega-pega...










Foi uma manhã agradabilíssima e que rendeu lindos cliques!






De lá íamos almoçar.

No momento de pedir o táxi, um impasse: eu havia programado um restaurante que encontrei nas pesquisas cibernéticas, com diversão para os pequenos e comida meeira, e o marido queria conhecer um restaurante sugerido pela irmã, sem opção de lazer para as crianças, mas com a promessa de ser o melhor bife de chorizo de Buenos Aires.

Depois de muita discussão entre o grupo, optamos por ir ao Cabaña Villegas de Palermo. 



A comida, de fato, não tinha nada de especial. Mas também não era ruim. Optamos por degustar a tradicional parrillada argentina, que ainda não havíamos experimentado (um espécie do nosso rodízio de churrasco brasileiro). O preço foi bem em conta e, sinceramente, acho que valeu a relação custo-benefício.

Na parte de trás do restaurante, perto de onde nos sentamos, havia um brinquedo inflável grande, uma brinquedoteca e espaço para pintura.






As crianças se divertiram muito! Até Leti que normalmente não curte estes espaços, ficou entretida por um tempo com atividades artísticas.

Ao final, todos concordaram ter sido a melhor opção por conta dos pequenos.

De lá fomos para o hotel. A ideia era colocar os pequenos para dormir enquanto o papai ia à Florida comprar camisas sociais da Dior, por um preço atrativo, numa loja que visitamos numa viagem anterior.

Leti dormiu. Mateus não. Aproveitamos para fazer uma salada de frutas com as frutas que estavam sobrando na geladeira. Ele, sozinho, deu cabo da salada de frutas quase toda, em 24h. Comía todo feliz! Orgulho da mamãe.





Tínhamos combinado de Samir retornar às 18h para irmos à Vila de Natal. 

Como ele demorou de voltar, por conta do trânsito, resolvemos ir a pé (era pertinho do hotel), com minha irmã, o marido, a sogra e seus pequenos, para podermos aproveitar um pouco, já que fecharia às 20h.

Este foi o único programa de natal que encontramos na cidade. Estranhei, inclusive, não haver decoração específica pelas ruas, nesta época em que todos os cantos se rendem às decorações natalinas.

A vila era numa enorme praça. Aliás, fiquei impressionada com a quantidade de praças em Buenos Aires. Todas lindas, bem cuidadas, frequentadas e aproveitadas pelas pessoas. Confesso que fiquei com uma pontinha de inveja.

Mas esta em especial estava LOTADA! Difícil de aproveitar as atrações por conta das enormes filas e do frio de bater o queixo no fim do dia.

Caminhamos pela praça, desenhamos, apreciamos a decoração, o presépio, montamos um cantinho para sentarmos e aproveitarmos o momento e, perto da hora de irmos embora, Samir chegou, esbaforido. {teve a maior dificuldade de encontrar o local porque perguntava às pessoas pela Vila de Natal e ninguém sabia informar já que, em espanhol natal é navidad}













Voltamos caminhando, todos juntos, mas antes paramos para tirar uma foto num banco que estava namorando desde o primeiro dia em Buenos Aires. Um banco que abraça, enorme, delicioso.


Nosso último jantar em Buenos Aires foi no restaurante italiano Marcelo, em Porto Madeiro.

Mateus, como não dormiu à tarde, chegou dormindo lá e assim permaneceu até o dia seguinte.

O restaurante, muito sofisticado e requisitado, não é o que se pode denominar de kids-friendly. Mas, suspeitando disso, levamos aparelhos eletrônicos para os pequenos ficarem comportados (ipads para os sobrinhos, dvd portátil para Leti).

A comida, maravilhosa! O serviço, impecável! O preço, porporcional à qualidade da comida e do serviço.

Fechamos o dia e a viagem com chave de ouro!



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