terça-feira, 30 de dezembro de 2014

BUENOS AIRES - DIA 4

Acordamos morrendo de medo da chuva porque a programação do dia era o TEMAIKEN.




Trata-se de um bioparque que ocupa uma área de 34 hectares (equivalente a 48 estádios de futebol) e está localizado na cidade de Escobar, a 50 km do centro de Buenos Aires. Foi inaugurado em 2002 com o objetivo de combinar num só lugar aquelas atividades normalmente encontradas no Jardim Zoológico, Jardim Botânico, Aquário e no Museu de Ciências Naturais.



Apesar do dia ter amanhecido um pouco chuvoso e nebuloso, arriscamos e fomos todos ao passeio.

Fomos de táxi à Praça Itália e, de lá, pegamos um ônibus (linha 60), para o parque (a parada é em frente ao parque). Os quatro pequenos – Leti, Teteu, Biel e Lucas – tiraram um bom cochilo no caminho e nem sentiram passar a hora de viagem.



Chegamos ao parque, que abre às dez, 11h.

Apesar de ser um domingo, o parque não estava cheio.

Da mesma maneira que os outros, Leti e seu acompanhante não pagaram entradas. Menores de 3 anos também não pagam. Como a área é muito grande, alugamos carrinho para Teteu (45 pesos) e cadeira de rodas para Leti (25 pesos), e foi providencial!

O Temiaken é uma espécie de zoológico, mas não como os tradicionais. O espaço é bem mais amplo e eles têm um cuidado de proporcionar aos animais tudo quanto possível que os aproximem ao seu habitat natural.




Quando chegamos estava tendo uma atividade na área dos suricatos. No início, uma funcionária dava informações sobre o animal e sobre seu comportamento no habitat natural e depois convidava os presentes a alimentá-los de uma maneira especial. O alimento (pequenos insetos) eram acondionados em tubos de papelão, tapados por palha nas duas extremidades, e entregue a outro funcionário que o colocava em diferentes lugares no seu espaço, de modo a dificultar o acesso. Segundo ela, a atividade busca simular a procura do alimento na natureza e ajuda a manter os animais física e mentalmente saudáveis. Foi super divertido!






Além dos animais e da linda e ampla área verde, várias atividades são feitas com os animais ao longo do dia. Pudemos acompanhar a dos suricatos e a das aves de rapina.

A variedade de animais é muito grande e alguns bem diferentes dos que vemos por aqui. Eles ficam divididos por regiões: Africa, Ásia, Mesopotamia e Patagônica.

O aquário é lindo e lembra um pouco o de São Paulo, com uma parte do teto de vidro, e animais nadando sobre nossas cabeças. Os meninos ficaram encantados com a diversidade de animais marinhos exposta.





Vimos também grandes felinos, inúmeros morcegos (de arrepiar), cangurus, aves lindas, primatas...




Em muitos lugares, havia parquinhos que convidava os pequenos ao deleite e acabava atrasando o nosso passeio pelo local. Era difícil convencê-los a ir ver outros animais...





Há também uma granja, onde as crianças têm a possibilidade de pentear os cabritos e alimentar as galinhas, que é cercada por uma linda e apetitosa horta.



Ao contrário do Parque da Costa, lá há diferentes tipos de restaurantes, com opções de carne, saladas, massas, sanduíches, pizzas, sendo mais fácil encontrar algo que agrade o paladar dos pequenos.

Optamos pelo restaurante de massas, que tinha uma comida razoável, um preço justo, e um parquinho de madeira sensacional, que agradou de Mateus a Felipe. Passamos boa parte do nosso tempo ali.

É passeio para um dia inteiro! Saímos do parque às 16h, pegamos o mesmo ônibus, mas, não sei porque, o trajeto demorou o dobro do tempo.

Como as crianças dormiram de novo, resolvemos sair para jantar no La Caballeriza, restaurante que conhecemos na última viagem a Buenos Aires, e que, à época, ficava em Porto Madero. Fomos em busca da melhor sobremesa que tínhamos experimentado na cidade: a taça telescópica.

A sobremesa mudou de nome, agora é copa yatastato (salvo engano), mas continua magnífica (uma mistura de doce de leite, sorvete de creme, mousse de chocolate, algo mais que esqueci e nozes). De comer rezando!

Lá variamos um pouco o pedido e resolvemos provar a parrillada, o churrasco argentino, uma espécie de mistão. Eu, sinceramente, não morri de amores. Prefiro selecionar a carne que quero comer. Mas valeu para conhecer.

O restaurante não tem estrutura para crianças e não pareceu muito simpático aos nossos “anjinhos”, embora não tenha havido cara feia, nem reclamações. Mas não é o que poderia ser chamado de kids friendly.



Pelo menos matei o desejo da minha sobremesa!
  

Um comentário:

Priscila Nascimento disse...

Bem que aqui poderia ter um parque assim multi temático né? Espaço não falta, por exemplo, o Parque de Pituaçu. Mudando para o assunto gastronomia, fiquei com água na boca com a sobremesa, tirou foto?

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