terça-feira, 30 de abril de 2019

Amor, Orgulho e Gratidão!



Num piscar de olhos, você cresceu! E mesmo tendo consciência de que estive ao seu lado durante todo este tempo, ainda me surpreendo com essa realidade: meu filho é um homem! E me pergunto em que lugar deste caminho o meu menino passou por sua grande metamorfose, perdendo sua ingenuidade e adquirindo a tão almejada maturidade. Em que momento suas atitudes deixaram de ser previsíveis e passaram a me causar surpresa. Em que momento você conseguiu reunir todo o repertório que procuramos lhe passar, fosse por nossas palavras, ou pelas oportunidades que pudemos te proporcionar, e construiu suas próprias percepções sobre a vida. Em que momento você, que em tanta coisa se parece comigo, passou a impor suas individualidades, me ensinando a árdua e necessária arte da remodelagem materna.

Independentemente de quando tudo isso tenha ocorrido, e mesmo sabendo que você ainda tem um longo caminho pela frente, me parece muito claro que as bases nas quais você tem alicerçado a construção da sua história só poderão te conduzir para o caminho do BEM.

E perceber isso, com a consciência - sem um pingo de falsa modéstia - da importância do meu papel neste processo, me dá a prematura sensação de missão cumprida!

Olhar para trás e me enxergar tão insegura diante de um bebezinho que fazia meu coração quase rachar de amor; tirar de você motivação para lutar por um futuro melhor; construir com você uma relação baseada no amor e na confiança; e perceber que esta relação saiu ainda mais fortalecida quando precisamos superar dificuldades naturais da adolescência, me estimulam a seguir trilhando o caminho do amor com a certeza de que a colheita jamais me desapontará.

Hoje, meu filho, sou só amor, orgulho e gratidão pela oportunidade de ser sua mãe e, através de você, poder aprender tanto e me melhorar a cada dia. Te amo demais!

Feliz aniversário! ❤

domingo, 28 de abril de 2019

A persistência e a experiência

Quando ele sinalizou que, em pleno 3o ano, iria participar da gincana da escola e mostrou que mergulharia de corpo e alma neste intento, comprometendo importantes horas dos seus dias, que poderiam ser dedicadas ao estudo, eu e Samir ficamos preocupados.

Quando ele percebeu que sua equipe precisaria mais da sua ajuda, por não contar com o apoio de nenhum grupo de ex-alunos, e intensificou ainda mais a dedicação para as questões relacionadas à gincana, Samir quase surtou e eu entendi que aquele era um processo importante que ele precisaria viver e do qual poderia extrair um aprendizado que dificilmente qualquer aprovação lhe proporcionaria. E resolvi apoiar.

Entrei no grupo de Whatsapp de mães da equipe, me envolvi como pude para auxiliar nas tarefas que demandavam ajuda externa (chegando ao ponto de pedir a um guia que nos atendeu em Londres para se deslocar ao Big Ben para fazer uma foto e de pagar mico cantando em inglês e dançando na escola), dei a ele algum suporte logístico e o acolhi em sua decisão.

Terminada a gincana, sinto uma enorme gratidão pelo caminho que segui. Ver sua expressão de exaustão e satisfação a cada noite pós trabalho e sentir seu prazer em compartilhar conosco suas experiências ao chegar em casa me encheram de alegria. Testemunhar sua capacidade de se doar, de pensar no grupo e de não desanimar diante da perspectiva mais otimista possível, que era a de não ser o último lugar, me mostraram uma face dele que não conhecia e que me deixou muito orgulhosa.

E, ao fim de tudo, tive a oportunidade de lhe dizer que estava muito feliz por ele ter persistindo em seu propósito, mesmo diante de nossa resistência, por ter vivido uma pequena parcela do que é a adrenalina de uma gincana e por perceber a repercussão maravilhosa que o processo terá em sua vida, reenergizando-o, inclusive, para dar continuidade a seus estudos com ainda mais empenho que no início do ano.







domingo, 21 de abril de 2019

A Páscoa e os seus significados

Teu, apesar dos 7 anos, conserva uma rara ingenuidade para a idade. Acredita em Papai Noel, Coelho da Páscoa e Fada do Dente. 

Nesta época, escreve sua cartinha ao Coelho e espera ansiosamente pela caça aos ovos no domingo de páscoa. 

Ao mesmo tempo, nesta época do ano, busca mais pela história de Jesus, por sua morte e ressurreição, e prioriza a leitura da bíblia a qualquer outra.

Para tornar seu dia mais divertido, e aproveitar essa linda ingenuidade, que não sei até quando dura, mais uma vez organizei uma caça aos ovos de páscoa em nome do coelhinho. 

As patinhas, que há dois anos eram de papel, agora são mais reais, as pistas, um pouco mais complexas e numerosas, e o prêmio ao final, um mero pretexto para coroar uma divertida brincadeira.

Neste ano a ansiedade foi tanta que ele acordou às 4h20 da madruga e foi me chamar para ajudar na busca. Eu, obviamente, o mandei de volta para a cama, dizendo que só estaria disponível quando o dia estivesse claro (ah, procuro ser uma mãe gente boa, mas tudo tem limite, né?). 

Às 7h, depois de dar o café da manhã de Leti, fomos chamá-lo (esse tinha sido o pedido dele antes de dormir, sabendo que sua irmã sempre acorda mais cedo) e começamos a brincadeira!

Neste ano ele foi acompanhado por Leti em todo o percurso, e demonstrou uma atenção especial a ela, leu sozinho todas as pistas e participou, eufórico, de todo o processo!

Ao final, repetia cheio de animação que este ano tinha sido ainda melhor que os anteriores e que o Coelho havia se superado em tudo 😍, tornando a caça muito mais divertida!

E enquanto houver ingenuidade e crença no Coelho, ele terá oportunidade de vivenciar esses deliciosos momentos. Afinal, essa fase passa tão rápido, não é?







sexta-feira, 19 de abril de 2019

Como os antigos natais...

Quando era criança, a época do natal era um grande acontecimento! A família de minha mãe, que é enorme, se reunia na casa de uma tia e nós, os primos, ficávamos todos juntos aproveitando a noite, que era selada com uma sacola recheada de presentes. 

Mas crescemos, construímos nossas famílias, agregando a de nossos cônjuges, e estes momentos, infelizmente, não acontecem mais. 

Hoje experimentei um pouco daquela sensação de infância, no almoço de Semana Santa na casa de uma tia, quando uma parte da família pôde estar junta para celebrar a páscoa. 

Organizamos uma caça aos ovos de páscoa para as crianças, colocamos a resenha em dia, nos esbaldamos nas delícias  preparadas para o almoço e revivemos aqueles momentos mágicos que davam um significado especial a nossa infância.

Foi maravilhoso poder oportunizar um pouco daquilo que vivemos a nossos pequenos!










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