Sempre que Leti faz xixi na roupa, depois de limpá-la, peço que pegue em sua gaveta uma calcinha para vestir.
Em TODAS as vezes, ela, sem prestar muita atenção, pega mais de uma calcinha e me entrega, ao que, invariavelmente, lhe respondo: - Só quero UMA calcinha!
Depois de muita conversa e articulação, ela acaba devolvendo as outras à gaveta e me dando uma para lhe vestir.
Nesta semana, a cena se repetiu.
Desta vez, tinha duas calcinhas na mão. Na mesma mão.
Então lhe disse que só precisávamos de uma, e pedi que me dissesse quantas tinham na sua mão.
Ela, sem olhar direito, contava: - um, dôs, tês. E repetia o mesmo.
Então lhe pedi: - coloque as calcinhas em cima da cama, para contarmos quantas têm.
Colocamos uma ao lado da outra, e ela, prontamente, contou: - one, two!
Morri de orgulho e felicidade!
Essa é a minha pequena. Me surpreendendo sempre!!!
XX
Para facilitar a minha vida, e proporcionar um pouco de diversão aos pequenos, coloquei ambos na banheira, com livros, brinquedos e a promessa de um delicioso banho de espuma.
Tudo ia bem. Como os dois brigavam quase de foice pelo livro de banho do Peixonauta (que trocamos na I Feira de Trocas), peguei dois livros de banho que tinham sido de Lipe para incrementar o banho.
Leti abriu o livro do coelho e começou: "era uma vez um coelho", "tinha uma vaca que fazia muuuuu", "tinha o amigo porco"...
Falava quase sussurrando, e essas foram as partes que consegui compreender.
Até que começou a colocar a mão embaixo do bumbum.
Pensei que estivesse incomodada por ter sentado em cima de algo, quando de repente, não mais que de repente, a mão saiu de baixo do bumbum com um bônus: um substancial pedaço de cocô. E depois outro, e mais outro.
Desespero total!!!!!
Tirei da banheira, esvaziei, limpei (ela e a banheira), para depois colocá-la de novo. Mas como nada é tão ruim que não pode ficar pior, para completar, ela resolveu fazer xixi (e inundar) no chão do banheiro.
Devolvi rapidamente os rebentos à banheira, enquanto ainda a enchia, para poder, agora, poder dar cabo do naufrágio.
Resolvidos os problemas incidentes, sem mais nenhuma surpresa, pude sentar e me deliciar vendo meus dois pequenos se divertindo num gostoso banho de espuma, com uma felicidade que emanava dos seus poros e derretia a mamãe aqui.
XX
E, aproveitando a onda de música erudita em casa (SQN), Leti incrementou a versão do "eu quero tchú", que Teteu vive dançando pelos cantos, e, vez por outra, é flagrada cantando: "- eu quero five, eu quero six, eu quero seven..." Figura, essa minha filha poliglota.
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Minha pequena poliglota:
Um comentário:
Que maravilha observar o desenvolvimento de Letícia e sua alegria por tamanha vitória.Grande beijo!
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