O filho mais velho passa pela sala e pergunta quem vem tomar café conosco. Logo depois, passa o maridão e faz a mesma pergunta.
As perguntas confirmam a constatação que me levou a arrumar uma mesa de café especial para fechar o nosso fim de semana igualmente especial.
Percebi que só usava as coisas lindas para pôr uma mesa diferente quando tínhamos visita em casa (ou quando me propunha a fazer um jantar romântico para o maridão).
E o fato de termos tido um final de semana tão singelamente especial me levava a querer celebrar este momento.
Na verdade, nosso café-janta de domingo não teve nada demais. Só amor! Comemos tudo o que costumamos comer, mas numa embalagem mais arrumadinha. O bolinho feio, mas gostoso, que fiz com Teteu no sábado (ou as sobras dele rs), foi à mesa, acompanhado de pães recém aquecidos no forno, cuscuz, sopa, frios, ovos mexidos, suco, leite, café... Sentamos os cinco, coisa rara no domingo à noite, e, sem que se dissesse nada a respeito, tivemos um delicioso momento de cumplicidade familiar.
Quando no sábado cedo recebi a mensagem da secretária avisando que faltaria ao trabalho porque o marido estava doente, fiquei imaginando que a maratona de mãe-em-tempo-integral começando mais cedo me deixaria exausta.
É que costumo reservar os sábados pela manhã, já que os dias úteis são para dar conta de trabalho e dos compromissos dos filhos sem o auxílio do papai, para dormir um pouco mais, malhar, ou, simplesmente, curtir o ócio.
Este sábado foi diferente. O sono e ócio ficaram para outro momento. Preparei o café para Lipe e o amigo que havia dormido aqui na véspera. E, como os pequenos intercalaram as sonecas diurnas, pude dar uma assistência melhor a cada deles, já que o mais velho tinha companhia. Enquanto Leti dormia, aproveitei para explorar o bairro a pé com Teteu, coisa que nunca havia feito, no vício automático do carro. Também fizemos o bolo de laranja que foi para a mesa do café hoje à noite. Quando Leti acordou, o momento foi de brincadeiras em família: esconde-esconde, roda e jogos. Depois que Teteu dormiu, foi a hora da assistência exclusiva à princesa: brincadeiras simbólicas, hora da arte e histórias...
À tarde, tentamos ir ao Museu Costa Pinto conferir a programação mas, por conta da dificuldade de estacionamento, acabamos seguindo logo para o que seria a segunda parte da nossa tarde: Centro Histórico de Salvador.
Tomamos o bom e velho sorvete na Cubana e seguimos para o Pelô, coisa que amo fazer com os pequenos (Lipe se incluiu fora da programação).
No caminho para a praça, nos deparamos com uma estátua viva que sempre encontramos por lá. Mateus que vinha no meu colo, na mesma hora quis descer para colocar um dinheirinho na caixinha e ver a interação do artista. Leti ficou paralisada prestando atenção...
Quando chegamos à Praça Pedro Arcanjo, já finalizavam a apresentação da Boiada Multicor, que Leti tinha amado na semana anterior, e, para a nossa grata surpresa, iniciavam o cortejo que marcaria a abertura do espetáculo do Teatro Griô, Um Passarinho me Contou.
Assisti, grudada com Leti e Mateus às histórias do Grupo, e, como sempre, nos deleitamos, super atentos, com cada uma delas.
Depois foi a hora do show que nos levou ao Pelô: Grupo Canela Fina.
Quem me conhece sabe que curto o show tanto quanto, ou até mais que, meus filhotes. E desta vez não foi diferente, apesar de alguns probleminhas no som. A praça estava repleta de gente, uma energia intensamente contagiante, um show lindo! E uma coisa me chamou àtenção: várias crianças com deficiência dividiam aquele espaço. Impressionante como o Grupo Canela Fina tornou-se uma referência em inclusão. De emocionar...
Chegando em casa, a janta ficou por conta do papai que, assumindo o papel de mestre cuca, foi fazer para a família a sua especialidade: pizza!
Teteu comia e dizia: "- papai que fez!" Tão lindo!!!!
Terminando o dia, depois de deixar os pequenos dormindo e o mais velho na balada, foi hora de os papais se despirem dos papéis de papais.
Com a primarada reunida, fomos conferir o show promovido pela 2GB, empresa de dois primos: Skank e Tuca Fernandes. O show superou nossas expectativas, a companhia dos primos valeu muitas risadas e assegurou a diversão da noite!
Mas o fim de semana estava ainda na metade...
No domingo pela manhã, o maridão, conhecedor das limitações da esposa que beira a terceira idade, resolveu levar os pequenos para a casa da vovó, me proporcionando uma deliciosa manhã de sono.
O almoço na casa da vovó foi de gordurices e resenha em família. E a ele se seguiu uma tarde de soneca para papai, Leti e Teteu, enquanto mamãe e Lipe colocavam as fofocas da balada da noite anterior em dia (na verdade, a mamãe tentava, em vão, coletar informações da night).
Como restava ainda um fim de tarde a ser explorado, aproveitamos para fazer algo que não fazíamos há tempos: fomos para o MAM - Museu de Arte Moderna.
Minha irmã foi com meus afilhados lindos, o que deixou a tarde ainda mais maravilhosa!
As crianças pintaram e se esbaldaram naquele cenário lindo que só a Bahia de Todos os Santos tem. E dali, voltamos para a casa, ao ponto onde este post começou...
Agora digam se não tive motivos de sobra para fechar a noite, e o fim de semana, de maneira especial...
4 comentários:
Tem sim! Muitos motivos para celebrar!
E tem uma coisa que eu não te disse ainda, não vou deixar escapar a oportunidade, mesmo que não seja pessoalmente, depois de ver essas fotos lindas: amiga, você está muito linda!!! Sucesso da Bahia! Amei!
Beijos em todos!
Adoro vocês!
Van, vc eh uma figura!!!! kkkk
Tem sim, Jana! Muitos motivos para celebrar... Sempre e todo dia!!! Vc é uma pessoa linda, amiga, por dentro e por fora!
Tem sim, Jana! Muitos motivos para celebrar... Sempre e todo dia!!! Vc é uma pessoa linda, amiga, por dentro e por fora!
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