quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Balanço do Carnaval

Como eu havia dito aqui, meu estado de animação para este carnaval estava nulo. Muito trabalho acumulado, filhotes para dar assistência e uma vontade enorme de apenas descansar.

Passada a festa, posso dizer que fui exitosa no meu intento. Consegui trabalhar um pouco (não tanto como eu gostaria); fiz programas maravilhosos com os pequenos, com a família e com amigos; com a ajuda do marido, que assumiu as madrugadas das crianças, consegui descansar (e até voltar a malhar) e ainda tive o desprendimento de liberar um vale night para ele curtir a festa uma noite com dois amigos.

Mas se eu estava desanimada para o carnaval, o mesmo não se aplicava ao caçula que, sem dúvida, herdou a genética do pai. Quando viu sua foto no camarote pelo celular, deu um chilique, se queixando, e pedindo para ver o carnaval.

Para não deixá-lo completamente na vontade, depois de tentar, sem conseguir, levá-lo à Vila Infantil, instalada pela Prefeitura Municipal na Praça do Campo Grande, resolvemos levá-lo ao Pelourinho.

Gosto tanto do Pelourinho, vou tanto lá com meus pequenos, mas, curiosamente, nunca os tinha levado lá no carnaval. A única vez que estive lá num carnaval, foi quando estava grávida de Lipe, há exatos 13 anos...

Este, sem dúvida, foi o primeiro de muitos carnavais no circuito alternativo.

O espaço estava muito bem policiado, vários grupos de fanfarra, e percussivos, tocando marchinhas de carnaval, desfiles de máscaras e bonecos, confetes e serpentinas para todos os lados, enfim, um clima super gostoso e aproveitado por incontáveis crianças.

Mateus, obviamente, amou! Dançou, pulou, sorriu, jogou confetes, se encantou com bois de diversas cores, com pessoas mascaradas, com bonecos gigantes, com a linda decoração, e não se inibiu com  os eventuais sons ensurdecedores de instrumentos percussivos. Mas isso não foi surpresa para mim.

A minha grande surpresa veio por conta de Leti. Ela estava escancaradamente feliz com tudo aquilo! Encostava em cada bloquinho que passava, para tocar nos seus instrumentos, nas suas fantasias... Não escondia seu sorriso de satisfação, embora, vez por outra, empacasse no caminho para passar saliva nas paredes das casas (este é o nosso  desafio do momento). Estou certa de que ela curtiu o passeio imensamente.















Quando o sol começou a baixar, as ruelas foram ficando mais apertadas (de mais gente que chegava), e Mateus começou a dar mostras de sono, resolvemos voltar.

Passamos ali cerca de uma hora e meia, que valeu por todo o carnaval aproveitado longe dos circuitos oficiais.

Nos dias anteriores, como disse, nossa diversão tomou outros rumos.

No sábado, meio sem querer, acabamos fazendo um carnaval em casa.

Lembrei de um DVD do Palavra Cantada que não víamos há tempos, e que tinha uma música do repertório carnavalesco do grupo. Minha intenção era colocá-lo e puxar os pequenos para a dança. Assim começou. Mas no mesmo DVD tinha a música Sopa do Neném, que o grupo sempre toca ao som das batidas de colheres de pau. Obviamente, fui à cozinha buscar 4 colheres de pau. Daí veio a ideia de pegar a caixa de instrumentos musicais, e depois os sacos de confetes e espuminhas carnavalescas, e depois e suporte de balões para simular uma varinha mágica e uma caixinha para simular a caixinha de pó mágico. Em pouco tempo, o cenário estava pronto. Mateus embarcou completamente. Leti ia e vinha. Levantava, sentava, dançava, parava, tocava, largava o instrumento, sempre atenta às músicas. O fato é que ouvimos o DVD todo, repetimos a primeira musica (Duelo de Mágicos) e, quando acabamos, eu estava suada e exausta de tanto dançar. Revigorante!








À tarde fomos dar uma volta na Pracinha para ver o movimento e brincar um pouco.

No domingo, pegamos uma matinê no cinema para assistir os Pinguins de Madagascar. Como Leti dormiu no caminho, o papai a levou para a casa da vovó para nos esperar. No finalzinho , Mateus ficou um pouco impaciente, mas conseguimos (eu e Lipe) enrolá-lo para terminar de ver o filme. Muito bonitinho o filme! Adorei!




De lá fomos à casa de um amigo comemorar seu aniversário. Churrasco, piscina, som ao vivo, brinquedoteca, parque e amigos com filhos. Pouca gente, só os mais próximos. Óbvio que a tarde foi maravilhosa, sem tempo sequer para lembrar que era carnaval. E quando saímos de lá, já de noitinha, Mateus estava tão exausto de brincar, que dormiu no carro e só acordou no dia seguinte.














No dia seguinte a diversão foi em minha casa. Reunimos minha família e a de Samir para um banho de piscina e um delicioso cozido para o almoço. Eu estava desejando...

O dia amanheceu chuvoso e com trovoadas. Eu já estava desanimada, achando que não rolaria piscina... Mas perto do meio dia o tempo mudou completamente! Abriu um mega sol e a piscina foi um atrativo e tanto!

Foi delicioso reunir a família, colocar a resenha em dia, brincar com as crianças, tomar uma cervejinha, dar boas risadas.

Depois do almoço, minha irmã continuou em casa com seus pequenos que, juntos com Teteu, brincaram um monte! Fizeram lambança com tinta, colocaram a brinquedoteca abaixo, para brincar com tudo o que podiam, viram desenhos na TV, comeram (aliás, comemos) brigadeiro feito pela titia, se esbaldaram! Já se foram de noitinha, logo depois do que meu pequeno, exausto, dormiu, acordando apenas no dia seguinte. De novo!












Ontem, almoçamos na casa da vovó paterna. Todos os primos do lado do papai reunidos numa grande farra! A caçulinha numa fantasia de pequena sereia que mais parecia uma boneca, engatinhando toda  serelepe pela casa, querendo participar da bagunça dos maiores. Linda!



Depois do cochilo vespertino de Leti, seguimos ao Pelô, onde este post começou.

Como viram, o carnaval daqui foi mais animado que muito camarotes dos circuitos soteropolitanos...

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